Meditações Metafísicas

René Descartes nasceu em La Haye, no ano de 1596, a cerca de 300 quilômetros de Paris e faleceu no ano de 1650 em Estocolmo.
Seu pai, Joachim Descartes, advogado e juiz, possuía terras e o título de escudeiro, além de ser conselheiro no Parlamento de Rennes, na Bretanha.

Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna e o pai da matemática moderna, além de ser visto como um dos pensadores mais influentes da história da humanidade.
As Meditações Metafísicas de Descartes têm como objetivo comprovar a objetividade do conhecimento científico, ou seja, Descartes, com esta obra pretende levar a cabo o sonho que teve no dia 10 para o dia 11 de novembro de 1619, no qual vislumbrou que deveria se unificar as diversas ciências a partir de um método unificado, isto é, ele deveria ser o responsável por construir a “matemática universal”.
Para alcançar tal intento, Descartes parte do pressuposto de que deveria buscar uma base a partir da qual todo o edifício do saber científico fosse erigido.
Portanto, era preciso desvencilhar-se de todos os supostos conhecimentos que até então a ciência dera crédito, tanto de ordem empírica, pois para Descartes é manifesto até mesmo para o senso comum que os sentidos nos enganam, bem como o conhecimento de ordem racional, pois muitos dos conhecimentos obtidos por esta via podem ser frutos de mal emprego da razão.
Assim, Descartes coloca em prática seu método, que havia elaborado em sua obra O Discurso do Método, ou seja, confia somente no claro e distinto, ou seja, naquilo que obedece aos dois graus da evidência (por claro Descartes compreende a percepção presente e manifesto ao espírito que lhe presta atenção e por distinto, ele compreende aquilo que por ser claro, é diferente de tudo o mais, que não contém em si nada do que lhe é claro) para, em seguida, dividir todo o objeto em quantas partes possíveis, partindo das mais simples e, a partir de um encadeamento, às mais complexas, como acontece nas equações matemáticas, que, ao se conhecer os dois ou três termos, não é difícil de se encontrar a incógnita procurada, a exemplo de uma “cadeia de razões”, verificado, ao final se todas foram analisadas.
Descartes leva a cabo seu projeto, dividindo as “Meditações” em seis, tendo como objetivo principal compreender a natureza da alma e de Deus, demonstrando que a alma é algo distinto do corpo, ou seja, procura demonstrar a objetividade do conhecimento científico a partir da subjetividade humana, ou seja, a partir do pensamento.

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René Descartes nasceu em La Haye, no ano de 1596, a cerca de 300 quilômetros de Paris e faleceu no ano de 1650 em Estocolmo.
Seu pai, Joachim Descartes, advogado e juiz, possuía terras e o título de escudeiro, além de ser conselheiro no Parlamento de Rennes, na Bretanha. Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna e o pai da matemática moderna, além de ser visto como um dos pensadores mais influentes da história da humanidade.
As Meditações Metafísicas de Descartes têm como objetivo comprovar a objetividade do conhecimento científico, ou seja, Descartes, com esta obra pretende levar a cabo o sonho que teve no dia 10 para o dia 11 de novembro de 1619, no qual vislumbrou que deveria se unificar as diversas ciências a partir de um método unificado, isto é, ele deveria ser o responsável por construir a “matemática universal”.
Para alcançar tal intento, Descartes parte do pressuposto de que deveria buscar uma base a partir da qual todo o edifício do saber científico fosse erigido.
Portanto, era preciso desvencilhar-se de todos os supostos conhecimentos que até então a ciência dera crédito, tanto de ordem empírica, pois para Descartes é manifesto até mesmo para o senso comum que os sentidos nos enganam, bem como o conhecimento de ordem racional, pois muitos dos conhecimentos obtidos por esta via podem ser frutos de mal emprego da razão.
Assim, Descartes coloca em prática seu método, que havia elaborado em sua obra O Discurso do Método, ou seja, confia somente no claro e distinto, ou seja, naquilo que obedece aos dois graus da evidência (por claro Descartes compreende a percepção presente e manifesto ao espírito que lhe presta atenção e por distinto, ele compreende aquilo que por ser claro, é diferente de tudo o mais, que não contém em si nada do que lhe é claro) para, em seguida, dividir todo o objeto em quantas partes possíveis, partindo das mais simples e, a partir de um encadeamento, às mais complexas, como acontece nas equações matemáticas, que, ao se conhecer os dois ou três termos, não é difícil de se encontrar a incógnita procurada, a exemplo de uma “cadeia de razões”, verificado, ao final se todas foram analisadas.
Descartes leva a cabo seu projeto, dividindo as “Meditações” em seis, tendo como objetivo principal compreender a natureza da alma e de Deus, demonstrando que a alma é algo distinto do corpo, ou seja, procura demonstrar a objetividade do conhecimento científico a partir da subjetividade humana, ou seja, a partir do pensamento.

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