A Literatura Infantil/Juvenil Entre Textos E Leitores

A Literatura Infantil/Juvenil Entre Textos E Leitores apresenta inquietações, questionamentos, análises críticas, proposições metodológicas.

A Literatura Infantil/Juvenil Entre Textos E Leitores: Reflexões Críticas E Práticas Leitoras, nasce do objetivo de trazer à luz textos de professores integrantes do Grupo de Pesquisa CNPq EnLIJ – “Encontros com a Literatura Infantil/Juvenil: ficção, teorias e práticas”, cujas pesquisas se voltam para diferentes aspectos dessa literatura potencialmente dirigida a crianças e jovens.

A publicação deste livro representa a culminância de um esforço que começou há algum tempo, quando nos reunimos para o I Encontro Nacional de Literatura Infantil/Juvenil: teorias e práticas leitoras, na UERJ, em junho de 2019, momento em que houve uma breve homenagem a escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, por Viviane Vasconcelos, texto que aqui se apresenta plenamente desenvolvido.

Destacamos, em seção específica intitulada “Literatura Infantil/Juvenil, minorias e diversidades”, os capítulos dos professores Shirley de Souza Gomes Carreira e Henrique Marques Samyn. O primeiro texto aborda a condição dolorosa do exilado que, diferentemente do emigrante, é forçado a se refugiar em outro país, geralmente por razões políticas, visando a preservar a própria vida. Evidenciando processos de desterritorialização e reterritorialização, a pesquisadora propõe uma análise da novela No pasó nada, de Antonio Skármeta, inscrita no contexto da ditadura chilena: o narrador é um adolescente de quatorze anos, exilado em Berlim com seus pais e um irmão menor, depois do golpe; segundo a autora, é por meio do olhar dessa personagem que o leitor acompanha o choque entre as culturas e o seu processo de aculturação.

O trabalho de Henrique Marques Samyn focaliza a história do “Pretinho Sambo” (The Story of Little Black Sambo), escrita em 1899, por Helen Bannerman, evidenciando o processo que cerca a escritura e a publicação da obra, bem como sua recepção por leitores e crítica. Publicado inicialmente em Londres, em outubro de 1899, o livro alcançou sucesso imediato. Nos Estados Unidos, porém, o pesquisador destaca e analisa a ocorrência de um modo específico de racialização de Sambo, bem como a reação a esse processo. Henrique Samyn também se interroga sobre a influência dessa história, de substrato racista, sobre crianças negras estadunidenses, lançando, ao final, duas propostas investigativas a seu leitor.

Este livro, por meio de seus autores, apresenta inquietações, questionamentos, análises críticas, proposições metodológicas… Oferece, a seu leitor, um passeio por diferentes perspectivas teóricas e práticas capaz de compor boa parte desse mosaico que é a literatura passível também da recepção infantil e juvenil.

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A publicação deste livro representa a culminância de um esforço que começou há algum tempo, quando nos reunimos para o I Encontro Nacional de Literatura Infantil/Juvenil: teorias e práticas leitoras, na UERJ, em junho de 2019, momento em que houve uma breve homenagem a escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís, por Viviane Vasconcelos, texto que aqui se apresenta plenamente desenvolvido.

Destacamos, em seção específica intitulada “Literatura Infantil/Juvenil, minorias e diversidades”, os capítulos dos professores Shirley de Souza Gomes Carreira e Henrique Marques Samyn. O primeiro texto aborda a condição dolorosa do exilado que, diferentemente do emigrante, é forçado a se refugiar em outro país, geralmente por razões políticas, visando a preservar a própria vida. Evidenciando processos de desterritorialização e reterritorialização, a pesquisadora propõe uma análise da novela No pasó nada, de Antonio Skármeta, inscrita no contexto da ditadura chilena: o narrador é um adolescente de quatorze anos, exilado em Berlim com seus pais e um irmão menor, depois do golpe; segundo a autora, é por meio do olhar dessa personagem que o leitor acompanha o choque entre as culturas e o seu processo de aculturação.

O trabalho de Henrique Marques Samyn focaliza a história do “Pretinho Sambo” (The Story of Little Black Sambo), escrita em 1899, por Helen Bannerman, evidenciando o processo que cerca a escritura e a publicação da obra, bem como sua recepção por leitores e crítica. Publicado inicialmente em Londres, em outubro de 1899, o livro alcançou sucesso imediato. Nos Estados Unidos, porém, o pesquisador destaca e analisa a ocorrência de um modo específico de racialização de Sambo, bem como a reação a esse processo. Henrique Samyn também se interroga sobre a influência dessa história, de substrato racista, sobre crianças negras estadunidenses, lançando, ao final, duas propostas investigativas a seu leitor.

Este livro, por meio de seus autores, apresenta inquietações, questionamentos, análises críticas, proposições metodológicas… Oferece, a seu leitor, um passeio por diferentes perspectivas teóricas e práticas capaz de compor boa parte desse mosaico que é a literatura passível também da recepção infantil e juvenil.

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