Ativismo Institucional

O livro Ativismo Institucional é um convite à criatividade: à que foi demonstrada no ambiente inóspito da burocracia brasileira.

O burocrata. O ativista. A imagem que vem à cabeça é a do funcionário observando, da janela de sua sala com ar condicionado, um protesto na rua. E se os dois adjetivos se referirem à mesma pessoa?

E se o Estado, tido como espaço frio e anônimo, guardar em seus bastidores o calor vibrante da experimentação, as controvérsias, as interpretações, os fios que se ligam a complexas redes internas e externas?

E se as instituições, descritas pela ciência política em geral como contextos determinantes – até mesmo restritivos – da ação dos indivíduos, mostrarem-se habitadas por atores com agência?

E se os servidores públicos não agirem nem como tecnocratas autocentrados, nem com a idealização dos heróis, mas se revelarem empenhados em avançar valores de igualdade e justiça?

E se tudo isso já vinha acontecendo, de modo invisível, em cenários diversos do Estado, esperando apenas que as lentes da pesquisa se direcionassem a eles e que se inaugurassem percepções, questões e conceitos teóricos?

Ativismo Institucional: Criatividade E Luta Na Burocracia Brasileira é um convite à criatividade: à que foi demonstrada no ambiente inóspito da burocracia; à que foi exigida na pesquisa e na compreensão do inesperado; e, agora, à do leitor, para que possa ter outra perspectiva do Estado e, a partir do que aqui se vislumbra, abrir-se ao imprevisível.

Em um piscar de olhos, o contexto já mudou, a história é desafiada e as ações ativistas podem aparecer com outros contornos, de onde menos se imagina.

Ativismo institucional parece uma contradição em termos. Se instituições são, por definição, ordens que se autorreproduzem, o termo ativismo evoca a ideia de transformação. Na contramão do senso comum, este livro procura sinais de agitação no interior das instituições governamentais.

Encontramos grupos de servidores públicos que contestam hierarquias e o status quo, propondo maneiras alternativas de organizar as políticas governamentais ou resistindo a tentativas de desmonte de conquistas anteriores.

A proposta deste livro não é afirmar que todo servidor é ou poderia ser ativista, mas, simplesmente, explorar a possibilidade de que a burocracia pode ser uma arena de luta em favor da inclusão política e da justiça social e ambiental.

Quem se torna ativista? O que fazem? Quais são os recursos que usam e como? Quais estratégias empregam? Como estas estratégias mudam em diferentes contextos? São as perguntas que mobilizam esta obra.

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O livro Ativismo Institucional é um convite à criatividade: à que foi demonstrada no ambiente inóspito da burocracia brasileira.

O burocrata. O ativista. A imagem que vem à cabeça é a do funcionário observando, da janela de sua sala com ar condicionado, um protesto na rua. E se os dois adjetivos se referirem à mesma pessoa?

E se o Estado, tido como espaço frio e anônimo, guardar em seus bastidores o calor vibrante da experimentação, as controvérsias, as interpretações, os fios que se ligam a complexas redes internas e externas?

E se as instituições, descritas pela ciência política em geral como contextos determinantes – até mesmo restritivos – da ação dos indivíduos, mostrarem-se habitadas por atores com agência?

E se os servidores públicos não agirem nem como tecnocratas autocentrados, nem com a idealização dos heróis, mas se revelarem empenhados em avançar valores de igualdade e justiça?

E se tudo isso já vinha acontecendo, de modo invisível, em cenários diversos do Estado, esperando apenas que as lentes da pesquisa se direcionassem a eles e que se inaugurassem percepções, questões e conceitos teóricos?

Ativismo Institucional: Criatividade E Luta Na Burocracia Brasileira é um convite à criatividade: à que foi demonstrada no ambiente inóspito da burocracia; à que foi exigida na pesquisa e na compreensão do inesperado; e, agora, à do leitor, para que possa ter outra perspectiva do Estado e, a partir do que aqui se vislumbra, abrir-se ao imprevisível.

Em um piscar de olhos, o contexto já mudou, a história é desafiada e as ações ativistas podem aparecer com outros contornos, de onde menos se imagina.

Ativismo institucional parece uma contradição em termos. Se instituições são, por definição, ordens que se autorreproduzem, o termo ativismo evoca a ideia de transformação. Na contramão do senso comum, este livro procura sinais de agitação no interior das instituições governamentais.

Encontramos grupos de servidores públicos que contestam hierarquias e o status quo, propondo maneiras alternativas de organizar as políticas governamentais ou resistindo a tentativas de desmonte de conquistas anteriores.

A proposta deste livro não é afirmar que todo servidor é ou poderia ser ativista, mas, simplesmente, explorar a possibilidade de que a burocracia pode ser uma arena de luta em favor da inclusão política e da justiça social e ambiental.

Quem se torna ativista? O que fazem? Quais são os recursos que usam e como? Quais estratégias empregam? Como estas estratégias mudam em diferentes contextos? São as perguntas que mobilizam esta obra.

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