
“O que é a vida?”: em princípio, a resposta para essa questão parece ser simples. No entanto, essa palavra encerra grande complexidade, pela sua amplitude e múltiplos significados, dependendo do contexto no qual está inserida.
Tanto é assim que inúmeros cientistas e filósofos têm se debruçado através dos milênios para entender seu real significado.
Porém, apesar de todos os esforços, a humanidade ainda não encontrou uma resposta unânime, capaz de contemplar todas as diferentes abordagens ao se discutir a origem e o significado da existência.
Há os que a consideram resultante da presença de uma alma intangível, ou fagulha vital, assim como há aqueles que a caracterizam como “um sistema químico autossustentável capaz de evolução darwiniana”, conforme fez a Nasa (agência espacial norte-americana).
Nesse intervalo, a prática médica entende a vida humana como um bem e valor supremos, que deve ser alvo de ações para preservá-la e protegê-la com o uso das melhores técnicas, sempre à luz de princípios e compromissos éticos.
No entanto, mais do que defini-la, cabe-nos a missão de viver a vida em sua plenitude, tornando cada momento e experiência únicos e imprescindíveis ao nosso crescimento.
Assim, como contribuição para essa jornada, o colega Raimundo Pinheiro nos oferece sua obra Conflitos, redes sociais e doenças crônicas: problemas e soluções para o século XXI.
Trata-se de trabalho elaborado na melhor perspectiva de uma visão humanística e humanitária do exercício da medicina, o qual será relevante para médicos de todas idades para que mantenham acesa sua sensibilidade ante as sutilezas inerentes à existência.
Raimundo Pinheiro é médico graduado pela Universidade Federal da Bahia (1976), com título de especialista em gastrenterologia e medicina do trabalho; e bacharel em direito (Unime, 2011). Conselheiro do Cremeb (gestões 2008-2013 e 2013-2018). Conselheiro do Cremeb e coordenador da Codame – Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos, gestão em curso (2018-2023).
