Platão – Box Platão
Este boxe reúne em dois volumes o que há de mais representativo de sua de Platão.
No primeiro, A República procura desvendar as sendas que levarão o homem a uma sociedade ideal, exercitando, através do diálogo socrático, uma sistematização do fenômeno político.
No segundo, a trajetória da condenação de Sócrates, de quem Platão foi discípulo, proporciona uma profunda reflexão sobre o que de fato é a democracia em O julgamento e a morte de Sócrates — uma compilação dos diálogos “Eutífron”, “Apologia de Sócrates”, “Críton” e “Fédon”, inédita no Brasil e prefaciada pelo poeta e filósofo Alberto Pucheu; e também o debate sobre a natureza do amor em O banquete suscita um sutil questionamento sobre os papéis de gênero, o sexo na sociedade e a sublimação dos instintos humanos mais primitivos.
Cronologicamente distante por um período milenar e ao mesmo tempo necessariamente próximo por sua temática essencial e contemporânea, o pensamento infinito de Platão torna-se presente ao fazer pulsar, em nós, nossa própria humanidade.
Platão é um dos marcos fundamentais da busca de soluções para os problemas humanos. A cultura ocidental está profundamente impregnada da sua presença na evolução do pensamento filosófico.
Apesar de toda a poesia e do simbolismo que o estilo de Platão apresenta, A República permanece uma lúcida tentativa de sistematizar o fenômeno político.
O problema central de que parte a obra é o da justiça. E deste tema, Platão passa para o da estrutura de um Estado bem-constituído. A pergunta “Qual a essência da justiça?” vai sendo respondida no diálogo, à medida que seus participantes vão traçando, com objetividade, a forma como ela se configura na sociedade.
Por fim, o problema se reduz em uma especulação de como recrutar e instruir os chefes ou guardiães da cidade, que têm por tarefa moderar, coordenar, harmonizar.
Platão aspira, assim, a um Estado ideal, baseado no conceito de justiça.
Entre os homens, é preciso escolher os guardiães que sairão, naturalmente, dos guerreiros, classe já selecionada e preparada. A educação dos guerreiros deve estar subordinada à ginástica e à música para que se fortaleçam, não em uma força animalesca, mas em virtudes de sabedoria, temperança do comando irascível e harmonia interior.

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