Soberania E Ingerência Na Amazônia Brasileira

Por Amazônia compreende-se aqui o vasto domínio natural que acompanha os leitos do rio Amazonas e de seus afluentes.
Trata-se de um ecossistema complexo, com mais de 7 milhões de km², que se estende por oito países e compreende cerca de 40% do espaço total da América do Sul.


Constitui uma imensa reserva natural de biodiversidade, de energia hidrelétrica, de água doce, de minérios e de madeira, e encontra-se praticamente inexplorada sob alguns desses aspectos.
A integração continental da América do Sul passa, necessariamente, pela conquista e desbravamento da Amazônia.
É a bacia hidrográfica do Amazonas que liga a cordilheira andina ao Atlântico caribenho; torna possível o acesso do promontório nordestino brasileiro ao interior do continente; ao sul, interligando-se artificialmente aos rios da Bacia Platina, permite que o extremo meridional do continente se integre às demais regiões.
Trata-se, portanto, de uma importante região de integração continental.
Essas características fazem da Amazônia um tema de especial interesse para a Ciência Política. Entretanto, o que se tem verificado no Brasil é uma escassez de trabalhos em Ciência Política que atentem para a região amazônica.
É bem verdade que muitos avanços científicos têm sido feitos nas últimas décadas, e que a cada ano surgem novos e surpreendentes desenvolvimentos.
No caso específico do meio ambiente é possível notar as capacidades de mensuração e de coleta de dados cada vez mais aprimoradas, vasculhando com uma minúcia espetacular cada centímetro quadrado do espaço terrestre.
Quanto a isso, não se pode reclamar. O que tem faltado, de fato, são interpretações qualitativas para essa imensa quantidade de dados colhidos a cada momento.
Falta pensar todo esse material bruto. A cada passo que se dá no campo da técnica, fica faltando o avanço correspondente no campo da filosofia. Este trabalho não pretende sozinho, evidentemente, sanar essa lacuna.
Mas, fazendo sua parte, pretende contribuir para que pesquisas de nível cada vez mais alto sejam desenvolvidas, na área das humanidades, com preocupações ambientais.

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Constitui uma imensa reserva natural de biodiversidade, de energia hidrelétrica, de água doce, de minérios e de madeira, e encontra-se praticamente inexplorada sob alguns desses aspectos.
A integração continental da América do Sul passa, necessariamente, pela conquista e desbravamento da Amazônia.
É a bacia hidrográfica do Amazonas que liga a cordilheira andina ao Atlântico caribenho; torna possível o acesso do promontório nordestino brasileiro ao interior do continente; ao sul, interligando-se artificialmente aos rios da Bacia Platina, permite que o extremo meridional do continente se integre às demais regiões.
Trata-se, portanto, de uma importante região de integração continental.
Essas características fazem da Amazônia um tema de especial interesse para a Ciência Política. Entretanto, o que se tem verificado no Brasil é uma escassez de trabalhos em Ciência Política que atentem para a região amazônica.
É bem verdade que muitos avanços científicos têm sido feitos nas últimas décadas, e que a cada ano surgem novos e surpreendentes desenvolvimentos.
No caso específico do meio ambiente é possível notar as capacidades de mensuração e de coleta de dados cada vez mais aprimoradas, vasculhando com uma minúcia espetacular cada centímetro quadrado do espaço terrestre.
Quanto a isso, não se pode reclamar. O que tem faltado, de fato, são interpretações qualitativas para essa imensa quantidade de dados colhidos a cada momento.
Falta pensar todo esse material bruto. A cada passo que se dá no campo da técnica, fica faltando o avanço correspondente no campo da filosofia. Este trabalho não pretende sozinho, evidentemente, sanar essa lacuna.
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