Cidades Rebeldes

Cidades Rebeldes convida a refletir criticamente sobre o modo de viver, habitar e criar cidade e urbanidade na contemporaneidade.

O que nos ocorre quando pensamos que as cidades podem ser rebeldes? Em que medida resistência e potência se podem imaginar em diálogo ou em decorrência de invisibilidades e silenciamentos? De que forma habitar a cidade contemporânea – e ela deve ser desde logo concebida com uma pluralidade de formatos e aparências – sem sucumbir ao desenho urbano, criado a partir de decisores políticos e estéticos que desconhecemos, que se distinguem de nós, que professam outros modelos de vida?

Como reagir às inexoráveis formas de poder e hegemonia que determinam o traçado das ruas e das praças, definem os lugares de reunião e ditam suas possibilidades e seus acessos? Como se enquadrar nos regulamentos e nas narrativas oficiais que modelam as mobilidades e as intervenções urbanísticas? Como definir e agenciar um espaço de potência e imaginação que torne possível a utopia da cidade, que se pense a partir do comum, da partilha, da decisão horizontal e do respeito pela diversidade?

Como inventar a cidade plural, inclusiva, transversal e transfronteiriça, que permita atravessar, sem discriminar ou marginalizar, todas as fronteiras que dentro dela se tecem? Enfim, como projetar uma cidade para todos e todas num futuro de oportunidades distribuídas equitativamente e de conscientização cívica partilhada?

Cidades Rebeldes: Invisibilidades, Silenciamentos, Resistências E Potências não é apenas sobre a urbanidade brasileira, nem tampouco da insular Florianópolis, também designada em folhetos turísticos como a Ilha da Magia. Ele se inscreve na genealogia de um debate que retoma, no presente, os contributos teóricos e políticos para a reflexão sobre o espaço urbano de nomes como o do filósofo francês Henri Lefebvre e o do geógrafo inglês David Harvey.

Cidades Rebeldes convida a refletir criticamente sobre o modo de viver, habitar e criar cidade e urbanidade na contemporaneidade. É também um apelo à conscientização do que significa hoje sermos habitantes de um mundo cada vez mais urbanizado. Mas é, simultaneamente, fluxo e refluxo de cenários políticos em crise, em pulsão, tensionais. E procura lidar com inquietações urgentes acerca da forma como reclamamos e usufruímos no e do espaço urbano.

Cidades Rebeldes é assim uma proposta de criação de um lugar de experimentação crítica e reflexiva, pretende potenciar um modo de estar oficinal e seminal e estabelece cruzamentos entre artistas, investigadores, ativistas e demais públicos interessados em reclamar o direito à cidadania.

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Cidades Rebeldes convida a refletir criticamente sobre o modo de viver, habitar e criar cidade e urbanidade na contemporaneidade.

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Como reagir às inexoráveis formas de poder e hegemonia que determinam o traçado das ruas e das praças, definem os lugares de reunião e ditam suas possibilidades e seus acessos? Como se enquadrar nos regulamentos e nas narrativas oficiais que modelam as mobilidades e as intervenções urbanísticas? Como definir e agenciar um espaço de potência e imaginação que torne possível a utopia da cidade, que se pense a partir do comum, da partilha, da decisão horizontal e do respeito pela diversidade?

Como inventar a cidade plural, inclusiva, transversal e transfronteiriça, que permita atravessar, sem discriminar ou marginalizar, todas as fronteiras que dentro dela se tecem? Enfim, como projetar uma cidade para todos e todas num futuro de oportunidades distribuídas equitativamente e de conscientização cívica partilhada?

Cidades Rebeldes: Invisibilidades, Silenciamentos, Resistências E Potências não é apenas sobre a urbanidade brasileira, nem tampouco da insular Florianópolis, também designada em folhetos turísticos como a Ilha da Magia. Ele se inscreve na genealogia de um debate que retoma, no presente, os contributos teóricos e políticos para a reflexão sobre o espaço urbano de nomes como o do filósofo francês Henri Lefebvre e o do geógrafo inglês David Harvey.

Cidades Rebeldes convida a refletir criticamente sobre o modo de viver, habitar e criar cidade e urbanidade na contemporaneidade. É também um apelo à conscientização do que significa hoje sermos habitantes de um mundo cada vez mais urbanizado. Mas é, simultaneamente, fluxo e refluxo de cenários políticos em crise, em pulsão, tensionais. E procura lidar com inquietações urgentes acerca da forma como reclamamos e usufruímos no e do espaço urbano.

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