Lógica Modal

A presente publicação dedica-se à apresentação dos principais temas para uma compreensão ao mesmo tempo inicial e panorâmica da lógica modal.

A presente publicação, dividida em três volumes, dedica-se à apresentação dos principais temas para uma compreensão ao mesmo tempo inicial e panorâmica da lógica modal.

Os três volumes constituem, respectivamente, um tratamento dos seguintes aspectos: 1) questões históricas referentes ao desenvolvimento da lógica modal; 2) a sintaxe modal, em seus aspectos sintáticos; 3) a semântica modal, ou seja, os aspectos metateóricos.

De modo geral, o trabalho comporta duas grandes partes. A primeira compreende o período do primeiro aporte à problemática, que vai do nascimento ou surgimento da questão com Aristóteles, como não podia deixar de ser, até atingir, com Guilherme de Ockham, certo refinamento.

Essa primeira parte compreende, portanto, os seguintes temas:
a) os precursores: localização da questão em Aristóteles;
b) a lógica modal aristotélica das proposições: as duas perguntas fundamentais de Aristóteles;
c) a silogística modal de Aristóteles: alcances e limites;
d) aspectos históricos da lógica modal após Aristóteles: a doutrina de Teofrasto e as teorias dos megáricos e estoicos a respeito das modalidades;
e) Teoria Medieval das Modalidades: distinções e acréscimos.

A segunda grande parte compreende a retomada da problemática, em torno de 400 anos após o primeiro tratamento, cujo desdobramento se deve ao auxílio de um instrumental mais sofisticado, fornecido pelo desenvolvimento da lógica-matemática, a partir do fim do século passado.

A segunda parte compreende:
f) o ressurgimento, Em pecado, da lógica modal: alguns sistemas axiomáticos, a retomada histórica e algumas direções;
g) Quine e o pecado da lógica modal: a impugnação de Quine e a controvérsia com Ruth Barcan Marcus;
h) a semântica dos sistemas modais ou “semântica dos mundos possíveis”: a semântica de Kripke.

Esse hiato de 400 anos entre os dois aportes, que mereceria uma análise extensa e profunda, provoca no leitor uma sensação de “quebra” ou “descontinuidade”, que garantimos não ser artificialmente provocada por nossa distribuição do assunto, mas que é determinada de modo “natural” por esse período, que gostaríamos de denominar de “zona morta”.

Esse período localiza-se entre Ockham, excetuando-se Leibniz, e os primeiros passos de Hugh MacColl em direção ao que os autores chamam, comumente, de “moderno tratamento da lógica modal”.

Esperamos que a presente publicação possa contribuir para o estudo e a pesquisa nesse campo ainda não amplamente conhecido nos estudos da lógica, permitindo o acesso de maior público às questões aqui tratadas.

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Essa primeira parte compreende, portanto, os seguintes temas:
a) os precursores: localização da questão em Aristóteles;
b) a lógica modal aristotélica das proposições: as duas perguntas fundamentais de Aristóteles;
c) a silogística modal de Aristóteles: alcances e limites;
d) aspectos históricos da lógica modal após Aristóteles: a doutrina de Teofrasto e as teorias dos megáricos e estoicos a respeito das modalidades;
e) Teoria Medieval das Modalidades: distinções e acréscimos.

A segunda grande parte compreende a retomada da problemática, em torno de 400 anos após o primeiro tratamento, cujo desdobramento se deve ao auxílio de um instrumental mais sofisticado, fornecido pelo desenvolvimento da lógica-matemática, a partir do fim do século passado.

A segunda parte compreende:
f) o ressurgimento, Em pecado, da lógica modal: alguns sistemas axiomáticos, a retomada histórica e algumas direções;
g) Quine e o pecado da lógica modal: a impugnação de Quine e a controvérsia com Ruth Barcan Marcus;
h) a semântica dos sistemas modais ou “semântica dos mundos possíveis”: a semântica de Kripke.

Esse hiato de 400 anos entre os dois aportes, que mereceria uma análise extensa e profunda, provoca no leitor uma sensação de “quebra” ou “descontinuidade”, que garantimos não ser artificialmente provocada por nossa distribuição do assunto, mas que é determinada de modo “natural” por esse período, que gostaríamos de denominar de “zona morta”.

Esse período localiza-se entre Ockham, excetuando-se Leibniz, e os primeiros passos de Hugh MacColl em direção ao que os autores chamam, comumente, de “moderno tratamento da lógica modal”.

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