Nós Somos Anonymous

Talvez seja um pouco difícil lembrar atualmente, mas em 2010 parecia haver uma nova superpotência global. Uma superpotência que agia de maneira heterodoxa, era inexplicável e, no entanto, do povo. E que, sobretudo, não tinha nome ou rosto. Era, como o próprio grupo se chamava, Anonymous.


Eles acreditavam que toda informação deveria ser livre, e eram capazes de invadir seu site se você discordasse disso. Combatiam o sistema e toda forma de governo imposta. Alegavam que não se tratava apenas de um grupo organizado, mas sim de pessoas dispostas a 'tudo ou nada'. A descrição mais próxima seria uma 'marca', um 'símbolo', um 'coletivo'.
Suas poucas regras eram como aquelas do 'Clube da Luta': não fale sobre o Anonymous, não revele sua verdadeira identidade e não ataque a mídia.
Naturalmente, o anonimato dava a eles a liberdade de cometer certos delitos, como invadir servidores privados, roubar dados secretos de uma empresa, derrubar um site e depois devolvê-lo, completamente desfigurado. Algumas destas ações poderiam, inclusive, ser consideradas crimes, condenando-os à prisão por dez anos ou mais.
Nascido da internet, o grupo atuava de forma mais decisiva e eficaz quando a própria internet era ameaçada. Uma de suas primeiras e mais bem-sucedidas operações ocorreu poucos dias após o Wikileaks publicar os telegramas diplomáticos e ver sua fonte de verbas cortada quando PayPal, Visa e Mastercard se recusaram a aceitar doações em nome do site de vazamentos.
Para quem busca uma visão do que realmente estava acontecendo, quem era o cérebro por trás dos ataques e como a "colmeia" funcionava, o livro de Olson é uma leitura realmente maravilhosa. De uma massa de detalhes confusos, ela criou uma narrativa clara e coesa que segue as origens do Anonymous até o site 4Chan e narra minuciosamente a cronologia de sua evolução. Não que a confusão se dissipe. Como ela mesma indica, "a mídia, a polícia e até os hackers tinham seus próprios conceitos do que realmente era: uma ideia, um movimento, uma organização criminosa e outras coisas".

  

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Talvez seja um pouco difícil lembrar atualmente, mas em 2010 parecia haver uma nova superpotência global. Uma superpotência que agia de maneira heterodoxa, era inexplicável e, no entanto, do povo. E que, sobretudo, não tinha nome ou rosto. Era, como o próprio grupo se chamava, Anonymous.
Eles acreditavam que toda informação deveria ser livre, e eram capazes de invadir seu site se você discordasse disso. Combatiam o sistema e toda forma de governo imposta. Alegavam que não se tratava apenas de um grupo organizado, mas sim de pessoas dispostas a ‘tudo ou nada’. A descrição mais próxima seria uma ‘marca’, um ‘símbolo’, um ‘coletivo’.
Suas poucas regras eram como aquelas do ‘Clube da Luta’: não fale sobre o Anonymous, não revele sua verdadeira identidade e não ataque a mídia.
Naturalmente, o anonimato dava a eles a liberdade de cometer certos delitos, como invadir servidores privados, roubar dados secretos de uma empresa, derrubar um site e depois devolvê-lo, completamente desfigurado. Algumas destas ações poderiam, inclusive, ser consideradas crimes, condenando-os à prisão por dez anos ou mais.
Nascido da internet, o grupo atuava de forma mais decisiva e eficaz quando a própria internet era ameaçada. Uma de suas primeiras e mais bem-sucedidas operações ocorreu poucos dias após o Wikileaks publicar os telegramas diplomáticos e ver sua fonte de verbas cortada quando PayPal, Visa e Mastercard se recusaram a aceitar doações em nome do site de vazamentos.
Para quem busca uma visão do que realmente estava acontecendo, quem era o cérebro por trás dos ataques e como a “colmeia” funcionava, o livro de Olson é uma leitura realmente maravilhosa. De uma massa de detalhes confusos, ela criou uma narrativa clara e coesa que segue as origens do Anonymous até o site 4Chan e narra minuciosamente a cronologia de sua evolução. Não que a confusão se dissipe. Como ela mesma indica, “a mídia, a polícia e até os hackers tinham seus próprios conceitos do que realmente era: uma ideia, um movimento, uma organização criminosa e outras coisas”.

  

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