Depressão Clínica, Crítica E Ética

Em Depressão Clínica, Crítica E Ética podemos entender a complexidade de questões associadas à depressão, desde suas origens.

Das diversas dificuldades, queixas e sintomas que levam as pessoas a demandarem um tratamento psíquico – designação que aqui inclui o tratamento psicanalítico, psiquiátrico e psicoterápico – destacam-se nos últimos anos os quadros de ‘pânico’ e ‘depressão’.

A relevância que esta última categoria nosológica adquiriu pode ser evidenciada tanto de forma científica quanto leiga, através de indicadores diversos, desde os numerosos estudos atestando sua ocorrência nas mais diversas populações e situações – crianças, adolescentes, idosos, pacientes ambulatoriais, internados em clínicas psiquiátricas ou mesmo em internações e tratamentos por outras diversas especialidades médicas, quanto pesquisas de opinião.

Outra forma de se verificar o interesse pela questão é assinalar sua presença constante em publicações (especializadas e leigas) e a expansão do uso de medicamentos antidepressivos pela população, o que alimenta inúmeras discussões.

Ao lado de um triunfalismo midiático enaltecedor da neuroquímica e farmacologia, na prática assistencial verifica-se, tanto da parte da psiquiatria quanto da psicanálise, dificuldades no tratamento dos pacientes em quem é feito um diagnóstico de depressão.

Essas questões, diretamente ligadas à clinica, são examinadas em Depressão Clínica, Crítica E Ética com base nos ensinamentos da psicanálise e da psiquiatria, buscando-se uma leitura crítica, necessária na medida em que, sendo a formulação de queixas depressivas uma ocorrência cotidiana e disseminada, e os critérios para o diagnóstico de depressão heterogêneos e inespecíficos, facilmente se é levado a assimilar uma (a queixa) a outra (a patologia depressiva).

Em Depressão Clínica, Crítica E Ética podemos entender a complexidade de questões associadas à depressão, desde suas origens como subproduto do contexto cultural contemporâneo ao horizonte mercadológico em que é alardeada como 'mal do século' e fármacos são anunciados como 'milagrosos'.

É nesse contexto de alarde e extrema variedade de informações pouco precisas e confiáveis que ele se torna importante e oportuno.

O autor, contemplando a necessidade de precisar o conceito de depressão para problematizar criticamente tal processo, nos convida a repensar a clínica e sua respectiva ética, revitalizando o saber e a prática do psiquiatra e do psicanalista e a própria noção de doença como experiência vivida.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Depressão Clínica, Crítica E Ética

Em Depressão Clínica, Crítica E Ética podemos entender a complexidade de questões associadas à depressão, desde suas origens.

Das diversas dificuldades, queixas e sintomas que levam as pessoas a demandarem um tratamento psíquico – designação que aqui inclui o tratamento psicanalítico, psiquiátrico e psicoterápico – destacam-se nos últimos anos os quadros de ‘pânico’ e ‘depressão’.

A relevância que esta última categoria nosológica adquiriu pode ser evidenciada tanto de forma científica quanto leiga, através de indicadores diversos, desde os numerosos estudos atestando sua ocorrência nas mais diversas populações e situações – crianças, adolescentes, idosos, pacientes ambulatoriais, internados em clínicas psiquiátricas ou mesmo em internações e tratamentos por outras diversas especialidades médicas, quanto pesquisas de opinião.

Outra forma de se verificar o interesse pela questão é assinalar sua presença constante em publicações (especializadas e leigas) e a expansão do uso de medicamentos antidepressivos pela população, o que alimenta inúmeras discussões.

Ao lado de um triunfalismo midiático enaltecedor da neuroquímica e farmacologia, na prática assistencial verifica-se, tanto da parte da psiquiatria quanto da psicanálise, dificuldades no tratamento dos pacientes em quem é feito um diagnóstico de depressão.

Essas questões, diretamente ligadas à clinica, são examinadas em Depressão Clínica, Crítica E Ética com base nos ensinamentos da psicanálise e da psiquiatria, buscando-se uma leitura crítica, necessária na medida em que, sendo a formulação de queixas depressivas uma ocorrência cotidiana e disseminada, e os critérios para o diagnóstico de depressão heterogêneos e inespecíficos, facilmente se é levado a assimilar uma (a queixa) a outra (a patologia depressiva).

Em Depressão Clínica, Crítica E Ética podemos entender a complexidade de questões associadas à depressão, desde suas origens como subproduto do contexto cultural contemporâneo ao horizonte mercadológico em que é alardeada como ‘mal do século’ e fármacos são anunciados como ‘milagrosos’.

É nesse contexto de alarde e extrema variedade de informações pouco precisas e confiáveis que ele se torna importante e oportuno.

O autor, contemplando a necessidade de precisar o conceito de depressão para problematizar criticamente tal processo, nos convida a repensar a clínica e sua respectiva ética, revitalizando o saber e a prática do psiquiatra e do psicanalista e a própria noção de doença como experiência vivida.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog