No Coração Do Mar

No coração do mar: Em 1820, o baleeiro Essex foi atacado por um cachalote enfurecido e afundou rapidamente. Nunca se imaginara que uma baleia pudesse reagir aos pescadores que a perseguiam.
O que se seguiu ao naufrágio foi uma longa provação pelas águas do Pacífico

: amontoados em três botes, os marujos navegaram durante três meses, experimentando os horrores da inanição e da desidratação, da doença, da loucura e da morte, chegando à prática do canibalismo.
O episódio, que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, ficou registrado em relatos feitos pelos sobreviventes.
Baseado em ampla pesquisa e fontes inéditas, o historiador Nathaniel Philbrick reconstitui em No coração do mar todos os detalhes da tragédia, dando vida aos testemunhos com seu vasto conhecimento em assuntos marítimos.
Dos meandros da economia baleeira às técnicas de navegação a vela e o comportamento das baleias, No coração do mar reúne informações minuciosas sobre cada aspecto da história. Uma aventura que desafia o leitor a refletir sobre os limites da capacidade de sobrevivência humana.

Como um enorme pássaro predador, o baleeiro avançava preguiçosamente ao largo da costa ocidental da América do Sul, ziguezagueando através de um mar de óleo vivo. Pois assim era o oceano Pacífico em 1821, um vasto campo habitado por depósitos de óleo providos de sangue quente e conhecidos pelo nome de cachalotes.
Recolher cachalotes — as maiores baleias com dentes que existem — não era uma tarefa fácil. Seis homens deixavam o navio em um bote, remavam em direção à sua presa, a golpeavam com um arpão e depois tentavam matá-la com uma lança.
A criatura de sessenta toneladas poderia destruir a baleeira com um único golpe de sua cauda, atirando os homens na água gelada do oceano, muitas vezes a milhas de distância do navio.
A seguir, vinha a tarefa prodigiosa de transformar uma baleia morta em óleo: arrancar sua capa de gordura, retalhar e ferver, até obter o óleo de alta qualidade que iluminava as ruas e lubrificava as máquinas da era industrial.
O fato de tudo isso ser feito no ilimitado oceano Pacífico significava que os pescadores de baleias do início do século XIX não eram apenas caçadores do mar e operários de indústria, mas também exploradores, que avançavam cada vez mais longe em uma região inóspita e mal provida de mapas, mais extensa do que todas as massas de terra do mundo somadas.

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: Em 1820, o baleeiro Essex foi atacado por um cachalote enfurecido e afundou rapidamente. Nunca se imaginara que uma baleia pudesse reagir aos pescadores que a perseguiam.
O que se seguiu ao naufrágio foi uma longa provação pelas águas do Pacífico: amontoados em três botes, os marujos navegaram durante três meses, experimentando os horrores da inanição e da desidratação, da doença, da loucura e da morte, chegando à prática do canibalismo.
O episódio, que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, ficou registrado em relatos feitos pelos sobreviventes.
Baseado em ampla pesquisa e fontes inéditas, o historiador Nathaniel Philbrick reconstitui em No coração do mar todos os detalhes da tragédia, dando vida aos testemunhos com seu vasto conhecimento em assuntos marítimos.
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Como um enorme pássaro predador, o baleeiro avançava preguiçosamente ao largo da costa ocidental da América do Sul, ziguezagueando através de um mar de óleo vivo. Pois assim era o oceano Pacífico em 1821, um vasto campo habitado por depósitos de óleo providos de sangue quente e conhecidos pelo nome de cachalotes.
Recolher cachalotes — as maiores baleias com dentes que existem — não era uma tarefa fácil. Seis homens deixavam o navio em um bote, remavam em direção à sua presa, a golpeavam com um arpão e depois tentavam matá-la com uma lança.
A criatura de sessenta toneladas poderia destruir a baleeira com um único golpe de sua cauda, atirando os homens na água gelada do oceano, muitas vezes a milhas de distância do navio.
A seguir, vinha a tarefa prodigiosa de transformar uma baleia morta em óleo: arrancar sua capa de gordura, retalhar e ferver, até obter o óleo de alta qualidade que iluminava as ruas e lubrificava as máquinas da era industrial.
O fato de tudo isso ser feito no ilimitado oceano Pacífico significava que os pescadores de baleias do início do século XIX não eram apenas caçadores do mar e operários de indústria, mas também exploradores, que avançavam cada vez mais longe em uma região inóspita e mal provida de mapas, mais extensa do que todas as massas de terra do mundo somadas.

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