Desafios Feministas Para Enfrentar O Conflito Do Capital Contra A Vida

A presença massiva das mulheres nas lutas populares, a visibilidade e a força da agenda feminista são marcas do período recente das resistências e mobilizações em todo o continente.

Nas lutas feministas por justiça, igualdade e liberdade as exigências de fim do patriarcado, do racismo e do capitalismo são imbricadas, a partir de uma visão crítica do colonialismo e da heteronormatividade.

A ofensiva neoliberal que enfrentamos hoje em todo o continente é uma reação a um período de mudanças e a ampliação de direitos. É uma ofensiva extremamente violenta, que ataca os corpos, os territórios e as condições de produção do viver. Ataca, ao mesmo tempo, a democracia e dá um novo impulso aos processos de espoliação, mercantilização e militarização.

O resultado é a ampliação do alcance do controle e domínio das elites detentoras do poder econômico sobre a vida dos povos.

Essa ofensiva coloca para os movimentos sociais e forças políticas da esquerda em geral, anticapitalista em particular, o desafio de construir outro patamar de rearticulação, processos organizativos, ações e lutas concretas.

A Marcha Mundial das Mulheres é ativa nesses processos de construção de alianças e lutas comuns. A luta contra o neoliberalismo é central em nossa agenda, e combina a resistência ao poder das empresas transnacionais, às políticas de ajuste, a militarização e os acordos de livre comércio.

Esses enfrentamentos são indissociáveis da luta pela democracia, autodeterminação, integração e soberania dos povos. Todas essas são lutas feministas.

Desde o nosso feminismo, frente aos desmontes tão velozes de políticas e direitos, insistimos em partir dos nossos acúmulos políticos e teóricos.

A reafirmação desse acúmulos é também uma resposta a novas explicações e tendências ganham tanta repercussão, em análises muitas vezes descoladas das práticas concretas de luta e da construção de sujeitos coletivos em movimento.

Sabemos que nestes tempos tão complexos, não existem respostas prontas, e apostamos que as práticas apontam os caminhos, os limites e contradições que devem ser enfrentadas também na esquerda.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Desafios Feministas Para Enfrentar O Conflito Do Capital Contra A Vida

A presença massiva das mulheres nas lutas populares, a visibilidade e a força da agenda feminista são marcas do período recente das resistências e mobilizações em todo o continente.

Nas lutas feministas por justiça, igualdade e liberdade as exigências de fim do patriarcado, do racismo e do capitalismo são imbricadas, a partir de uma visão crítica do colonialismo e da heteronormatividade.

A ofensiva neoliberal que enfrentamos hoje em todo o continente é uma reação a um período de mudanças e a ampliação de direitos. É uma ofensiva extremamente violenta, que ataca os corpos, os territórios e as condições de produção do viver. Ataca, ao mesmo tempo, a democracia e dá um novo impulso aos processos de espoliação, mercantilização e militarização.

O resultado é a ampliação do alcance do controle e domínio das elites detentoras do poder econômico sobre a vida dos povos.

Essa ofensiva coloca para os movimentos sociais e forças políticas da esquerda em geral, anticapitalista em particular, o desafio de construir outro patamar de rearticulação, processos organizativos, ações e lutas concretas.

A Marcha Mundial das Mulheres é ativa nesses processos de construção de alianças e lutas comuns. A luta contra o neoliberalismo é central em nossa agenda, e combina a resistência ao poder das empresas transnacionais, às políticas de ajuste, a militarização e os acordos de livre comércio.

Esses enfrentamentos são indissociáveis da luta pela democracia, autodeterminação, integração e soberania dos povos. Todas essas são lutas feministas.

Desde o nosso feminismo, frente aos desmontes tão velozes de políticas e direitos, insistimos em partir dos nossos acúmulos políticos e teóricos.

A reafirmação desse acúmulos é também uma resposta a novas explicações e tendências ganham tanta repercussão, em análises muitas vezes descoladas das práticas concretas de luta e da construção de sujeitos coletivos em movimento.

Sabemos que nestes tempos tão complexos, não existem respostas prontas, e apostamos que as práticas apontam os caminhos, os limites e contradições que devem ser enfrentadas também na esquerda.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog