
A Linguística Aplicada Vai À Escola: Um Diálogo Com Os PCN De Língua Inglesa traz uma coletânea de artigos resultantes de conferências e mesas redondas, originalmente apresentados no II Updating Day promovido pelo Colegiado de Língua Inglesa da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), realizado em Conceição do Coité-BA, no período de 29 a 30 de novembro de 2012.
A presente publicação e o evento que a originou trazem a baila dois eixos temáticos que se voltam para interesses comuns, a saber: os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (PCNLE) e o ensino de Língua Inglesa numa perspectiva socialmente significativa e alinhada às questões hodiernas que se nos apresentam.
Desse modo, dividimos os textos em duas partes: a parte I, intitulada Novas perspectivas para os PCN de Língua Inglesa, e a parte II, A formação contemporânea de professores de Língua Inglesa.
O título surgiu da necessidade de repensarmos, na condição de Linguistas Aplicados, em uma reflexão crítica entre as teorias postuladas e a prática do ensino de línguas no espaço escolar.
Assim, vemos no título de nossa coletânea, uma ambivalência de sentidos, isto é, a de admitir a Linguística Aplicada, a um só tempo, como perscrutadora dos fenômenos da sala de aula de línguas e como área fadada à (re)aprendizagem/renovação das questões alojadas no contexto escolar.
Destarte, se a Linguística Aplicada vai à escola para perscrutar, devemos admitir que ela também esteja lá para aprender.
Para começo de conversa, o presente livro procura refletir sobre as novas demandas do ensino de inglês na perspectiva da língua franca, por intermédio de uma discussão pautada na pedagogia crítica e na prática de sala de aula de língua.
A temática presente no título aponta para um congraçamento, ao mesmo tempo, natural e desejado entre os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (PCN-LE) e um ensino de língua sensível às demandas transnacionais e transculturais de nossa contemporaneidade.
Tal discussão revela-se particularmente profícua, sobretudo, por conta da pertinência das reflexões aqui ensejadas, haja vista que há, em todas elas, o propósito de estabelecer um repensar sobre práticas, metodologias, posicionamentos e ideologias, elementos constitutivos e, por isso mesmo, definidores da práxis do ensino de línguas.
O viés adotado pela temática estabelecida nos faculta a percepção do ensino/aprendizagem de línguas como algo imbricado ao dialogismo e, por esta razão, à multivocidade dialética.











