Um longo processo se consubstancia neste documento em forma de resultados de análises, reflexões sobre o processo de apresentação, acolhida do Programa de Prevenção à Violência nas Escolas no campo institucional da educação. Capacitação de técnicos das secretarias de educação, capacitação de jovens, aqui referidos como monitores, e professores, nomeados, neste, como mediadores, quem com a equipe da Flacso formatou uma experiência singular por alavancar o Programa.
Mentalidades voltadas para o princípio de que violências nas escolas por mais que amedrontem e desestabilizem o ensinar e o aprender, não podem ser sustentadas por indiferença e silêncio. Essas estão nas entrelinhas de textos produzidos por monitores e mediadores. Os jovens ao se exercitarem como pesquisadores, mais que acusar o outro, o colega, como agente de violências e se queixar de destratos por professores e diretores, sugerem que se há vitimizações, há cumplicidades se a escola ignora os fatos e as denúncias, o ambiente escolar não induz a um clima de bom relacionamento. Os que se sentem vitimizados deveriam denunciar, debater e propor ações permanentes em que se sintam como vigilantes ativos contra violências.
Percepções dos alunos nos locais pesquisados estão assentadas a partir da pesquisa quantitativa tipo ‘survey’, do vocabulário de motivos sobre o que incomoda na escola, pinçados a partir de pergunta aberta naquela enquete. Já nos relatórios dos monitores e mediadores, focalizando a pesquisa qualitativa, o processo de capacitação e o desenvolvimento do Programa os mesmos se conscientizam sobre o fenômeno das violências nas escolas.
Diagnóstico Participativo Das Violências Nas Escolas: Falam Os Jovens
- Ciências Sociais, Educação
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