Produção De Textos Escritos

Este caderno trata da produção de textos escritos. Nosso objetivo é propiciar ao professor refletir sobre o processo de apropriação da linguagem escrita.

Neste Caderno, tratamos da produção de textos escritos. Nosso objetivo é propiciar ao professor refletir sobre o processo de apropriação da linguagem escrita, para que ele possa contribuir mais efetivamente para o desenvolvimento da competência discursiva de seus alunos.

Entendemos como competência discursiva a capacidade de produzir e interpretar textos com adequação, levando em conta os elementos pertinentes da situação de interação linguística.

O texto – oral ou escrito – é pensado como mediador do processo de interlocução, principalmente o que se estabelece entre os alunos e o professor. Nosso ponto de partida é uma noção de linguagem como forma de interação social, como atividade discursiva.

Nosso foco é que aprender a produzir textos escritos é, fundamentalmente, aprender a representar, na escrita, a atividade de interação linguística que acontece “naturalmente” na fala.

Os conceitos de linguagem como interação social e de atividade discursiva, que serão discutidos adiante neste Caderno, coincidem com os que aparecem no Caderno “Língua, texto e interação”, que faz parte deste Módulo.

Outra base importante sobre a qual assentamos nossa discussão é o pressuposto de que o conhecimento da criança sobre os textos escritos se constrói a partir do conhecimento que ela tem da língua falada.

Antes de aprenderem como se organizam e como funcionam os textos escritos, as crianças interagem oralmente com seus familiares, vizinhos e amigos, produzindo e compreendendo textos, na conversa de todo dia.

É de se esperar, portanto, que diante de um novo objeto de aprendizagem, que é o texto escrito, elas recorram ao que já sabem sobre os textos orais.

A consequência disso é que os primeiros textos redigidos pelas crianças trazem marcas e características que são mais adequadas e mais usuais no funcionamento oral que no funcionamento escrito da linguagem.

O trabalho a ser realizado pelo aprendiz na apropriação da linguagem escrita é descobrir como representar, na escrita, a atividade de interação discursiva que ele sabe realizar com facilidade na comunicação mediada pela oralidade, na presença do interlocutor.

É importante que o professor reconheça esse fenômeno e saiba lidar com ele sem apreensão, compreendendo-o como uma etapa necessária do processo de apropriação da linguagem escrita.

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O texto – oral ou escrito – é pensado como mediador do processo de interlocução, principalmente o que se estabelece entre os alunos e o professor. Nosso ponto de partida é uma noção de linguagem como forma de interação social, como atividade discursiva.

Nosso foco é que aprender a produzir textos escritos é, fundamentalmente, aprender a representar, na escrita, a atividade de interação linguística que acontece “naturalmente” na fala.

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Outra base importante sobre a qual assentamos nossa discussão é o pressuposto de que o conhecimento da criança sobre os textos escritos se constrói a partir do conhecimento que ela tem da língua falada.

Antes de aprenderem como se organizam e como funcionam os textos escritos, as crianças interagem oralmente com seus familiares, vizinhos e amigos, produzindo e compreendendo textos, na conversa de todo dia.

É de se esperar, portanto, que diante de um novo objeto de aprendizagem, que é o texto escrito, elas recorram ao que já sabem sobre os textos orais.

A consequência disso é que os primeiros textos redigidos pelas crianças trazem marcas e características que são mais adequadas e mais usuais no funcionamento oral que no funcionamento escrito da linguagem.

O trabalho a ser realizado pelo aprendiz na apropriação da linguagem escrita é descobrir como representar, na escrita, a atividade de interação discursiva que ele sabe realizar com facilidade na comunicação mediada pela oralidade, na presença do interlocutor.

É importante que o professor reconheça esse fenômeno e saiba lidar com ele sem apreensão, compreendendo-o como uma etapa necessária do processo de apropriação da linguagem escrita.

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