A Menina Que Roubava Livros tem, como narradora, a Morte, cuja função é recolher a alma de todos aqueles que morrem. Durante a sua passagem pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial, ela encontra a protagonista, Liesel Meminger, numa estação de comboio enquanto o seu irmão mais novo é enterrado próximo ao local. A menina, ao perceber que o coveiro deixou um livro, O manual do coveiro, cair na neve, rouba-o e é levada, então, até a cidade fictícia de Molching, onde a sua mãe pretende entregá-la a uma família para que a adotem. Na Rua Himmel, reside o casal de classe trabalhadora formado por Hans e Rosa Hubermann.
Lá, ela convive com os novos responsáveis e vai à escola, assim como faz amizade com o vizinho Rudy Steiner. Como ajudante de sua mãe, começa uma amizade com a mulher do prefeito, Ilsa Hermann, embora ela só perceba o tamanho dessa amizade no fim da história. Como o título sugere, ela realmente rouba livros. Com a amizade com Ilsa Hermann (também chamada de Frau Hermann), ela entrava em sua casa por uma janela, e roubava livros.
Ao longo dos quatro anos em que viveu com os Hubermann, roubou diversos livros e aprendeu lições com eles. Rudy e Liesel também roubavam comida (frutas e batatas, entre outros alimentos). Na Juventude Hitlerista, Rudy, como sempre, agiu como um idiota e, por pouco, não foi expulso. Hans, Rosa e Liesel esconderam um judeu, Max, para poder ajudá-lo, devido à uma antiga promessa feita por Hans Hubermann à sua mãe. Hans Hubermann tenta ajudar outro judeu durante uma caminhada e é advertido por um soldado alemão, que o agride. Max resolve ir embora para proteger a família que o acolheu.
Markus Zusak é um escritor que se revela cada vez mais brilhante. Autor de “Fighting Ruben Wolfe”, “Getting the Girl” e “I Am the Messenger”, recebidos com aclamação pela crítica, obteve o Prêmio Livro do Ano para Leitores mais Velhos, doado pelo Conselho Australiano de Livros Infantis. Este australiano de 32 anos mora atualmente em Sydney, na Austrália.