Investigação A Partir De Histórias: Um Manual Para Jornalistas Investigativos

O presente manual é um guia sobre os métodos e as técnicas básicas do jornalismo investigativo, e preenche conscientemente uma lacuna na literatura da profissão.


A maioria dos manuais investigativos dedica muito espaço à questão de como encontrar informações.
Eles pressupõem que uma vez que o(a) repórter tenha encontrado as informações que está buscando, ele ou ela terá condições de compor uma história viável.
Nós não compartilhamos esse pressuposto. Não pensamos que a questão básica seja como encontrar informações. Ao invés disso, pensamos que a tarefa central é como contar uma história. Isso nos leva à inovação metodológica básica deste manual: Usamos as histórias como o cimento que mantém a coesão entre cada passo do processo investigativo, desde a concepção até a pesquisa, redação, controle de qualidade e publicação.
Também nos referimos a essa abordagem como a investigação a partir de histórias, porque começamos formulando a história que esperamos redigir como uma hipótese que será ou verificada ou refutada.
Não estamos afirmando que fomos nós que criamos a investigação a partir de histórias.
Métodos semelhantes têm sido utilizados em consultorias de negócios, nas ciências sociais e no trabalho policial. O que fizemos foi trabalhar as suas implicações para o processo jornalístico, com vistas às metas do jornalismo investigativo – para reformar um mundo que produz sofrimento inútil e desnecessário, ou que, por outro lado, ignora as soluções que estão disponíveis para os seus problemas.
Esse tem sido um processo longo e coletivo. Para mim, ele iniciou em 1990, com uma tese doutoral de meio de carreira que comparava métodos investigativos franceses e norte-americanos, sob a direção de Francis Balle.
Essa tese, à sua vez, levou-me a uma vaga no Instituto Francês de Imprensa da Universidade de Paris/Panthéon-Assas, onde me beneficiei por 12 anos simultaneamente da companhia de colegas generosos e comprometidos, e de entusiasmados estudantes em nível de mestrado. Com eles, tive condições de fazer testes de campo dos métodos defendidos neste manual, em uma escala mais ampla do que as atividades de um repórter individual.

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Nós não compartilhamos esse pressuposto. Não pensamos que a questão básica seja como encontrar informações. Ao invés disso, pensamos que a tarefa central é como contar uma história. Isso nos leva à inovação metodológica básica deste manual: Usamos as histórias como o cimento que mantém a coesão entre cada passo do processo investigativo, desde a concepção até a pesquisa, redação, controle de qualidade e publicação.
Também nos referimos a essa abordagem como a investigação a partir de histórias, porque começamos formulando a história que esperamos redigir como uma hipótese que será ou verificada ou refutada.
Não estamos afirmando que fomos nós que criamos a investigação a partir de histórias.
Métodos semelhantes têm sido utilizados em consultorias de negócios, nas ciências sociais e no trabalho policial. O que fizemos foi trabalhar as suas implicações para o processo jornalístico, com vistas às metas do jornalismo investigativo – para reformar um mundo que produz sofrimento inútil e desnecessário, ou que, por outro lado, ignora as soluções que estão disponíveis para os seus problemas.
Esse tem sido um processo longo e coletivo. Para mim, ele iniciou em 1990, com uma tese doutoral de meio de carreira que comparava métodos investigativos franceses e norte-americanos, sob a direção de Francis Balle.
Essa tese, à sua vez, levou-me a uma vaga no Instituto Francês de Imprensa da Universidade de Paris/Panthéon-Assas, onde me beneficiei por 12 anos simultaneamente da companhia de colegas generosos e comprometidos, e de entusiasmados estudantes em nível de mestrado. Com eles, tive condições de fazer testes de campo dos métodos defendidos neste manual, em uma escala mais ampla do que as atividades de um repórter individual.

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