Música, Doce Música

Mário De Andrade - Música, Doce Música

Música, Doce Música é, podemos afirmar, um livro múltiplo, uma reunião de diferentes sons, diversas vozes.

Com artigos dedicados ao estilo gregoriano, a Beethoven, Chopin, Villa-Lobos, passando pelo lundu escravo, pela música popular, por Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga, Música, Doce Música apresenta a multiplicidade de uma orquestra, com seus sons extremamente diferentes, mas que convergem e alcançam uma harmonia sublime.

Como regente dessas vozes e grande estudioso, Mário de Andrade reaparece nesta reunião resgatando aspectos históricos, analisando criticamente o presente, tendo como foco a música enquanto manifestação cultural e artística. Afinal, esta arte é uma "força social de primeira ordem".

Das centenas de estudos, artigos, críticas, notas musicais que tenho publicado em revistas e diários, ajunto agora em livro esta primeira escolha. São os melhores? Em geral, creio que são.

Mas sei que não valem muito... Sou excessivamente rápido nestes trabalhos jornalísticos. Nunca lhes dei grande cuidado, escrevo-os sobre o joelho no intervalo das horas, destinando-os à existência dum só dia.

Estes agora escolhidos e alguns mais, me parecem no entanto dignos da permanência em livro, quando mais não seja, por versarem temas e artistas que os estudantes de música devem matutar.

Corrigidos dos seus defeitos mais violentos, aqui estão.

Se a literatura musical brasileira fosse vasta, eu não publicaria este livro. Porém muitas vezes tenho sofrido nos olhos dos meus discípulos a angústia dos que desejam ler.

Se por um momento eu lhes minorar essa angústia, Música, Doce Música terá cumprido o seu destino, pois foi isso unicamente o que pretendi.

Mário De Andrade, nascido em São Paulo, em 1893, iniciou sua carreira em 1917, com Há Uma Gota De Sangue Em Cada Poema. A esse, seguiram-se muitos outros títulos, cerca de vinte, dentre os quais se destaca Macunaíma, O Herói Sem Nenhum Caráter, de 1928.

Consagrado não apenas como poeta e ficcionista, Mário de Andrade mostra-se um exímio crítico de arte e pesquisador de manifestações da cultura popular de nosso país.

   

 

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Mário De Andrade – Música, Doce Música

Música, Doce Música é, podemos afirmar, um livro múltiplo, uma reunião de diferentes sons, diversas vozes.

Com artigos dedicados ao estilo gregoriano, a Beethoven, Chopin, Villa-Lobos, passando pelo lundu escravo, pela música popular, por Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga, Música, Doce Música apresenta a multiplicidade de uma orquestra, com seus sons extremamente diferentes, mas que convergem e alcançam uma harmonia sublime.

Como regente dessas vozes e grande estudioso, Mário de Andrade reaparece nesta reunião resgatando aspectos históricos, analisando criticamente o presente, tendo como foco a música enquanto manifestação cultural e artística. Afinal, esta arte é uma “força social de primeira ordem”.

Das centenas de estudos, artigos, críticas, notas musicais que tenho publicado em revistas e diários, ajunto agora em livro esta primeira escolha. São os melhores? Em geral, creio que são.

Mas sei que não valem muito… Sou excessivamente rápido nestes trabalhos jornalísticos. Nunca lhes dei grande cuidado, escrevo-os sobre o joelho no intervalo das horas, destinando-os à existência dum só dia.

Estes agora escolhidos e alguns mais, me parecem no entanto dignos da permanência em livro, quando mais não seja, por versarem temas e artistas que os estudantes de música devem matutar.

Corrigidos dos seus defeitos mais violentos, aqui estão.

Se a literatura musical brasileira fosse vasta, eu não publicaria este livro. Porém muitas vezes tenho sofrido nos olhos dos meus discípulos a angústia dos que desejam ler.

Se por um momento eu lhes minorar essa angústia, Música, Doce Música terá cumprido o seu destino, pois foi isso unicamente o que pretendi.

Mário De Andrade, nascido em São Paulo, em 1893, iniciou sua carreira em 1917, com Há Uma Gota De Sangue Em Cada Poema. A esse, seguiram-se muitos outros títulos, cerca de vinte, dentre os quais se destaca Macunaíma, O Herói Sem Nenhum Caráter, de 1928.

Consagrado não apenas como poeta e ficcionista, Mário de Andrade mostra-se um exímio crítico de arte e pesquisador de manifestações da cultura popular de nosso país.

   

 

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