Dona Vilma: Cultura Negra Como Expressão De Luta E Vida

Uma mulher negra! O pensar em Dona Vilma traz-nos, num primeiro momento, o sentimento de tristeza pela sua ausência, pela forma trágica como a perdemos. Porém, ao mesmo tempo que nos vem a emoção capaz de não só dificultar a escrita de um texto sobre ela mas também de provocar tristeza e até mesmo sentimentos de revolta

, somos impulsionados a aclamar sua vida. É num esforço para não perder a essência de sua vida que escrevemos, pois a consciência da sua grandeza e da sua humanidade que acolhia a todos, sem exceção, e da doação que caracterizou a sua vida nos dá força para lembrar os aspectos que marcaram a sua trajetória.
Aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la compartilham o sentimento de agradecimento pela experiência de ter sentido a sua forte presença e o olhar que perscrutava o íntimo e ao mesmo tempo acolhia a todos e a todos transmitia o amor pela vida, em especial o amor pelos mais sofridos e humilhados. Dona Vilma, a Yá Mukumby, defensora da religião afro-brasileira, adepta do Candomblé, soube amar também os não-religiosos e respeitou profundamente aqueles que dela se aproximaram sem jamais tentar convencer alguém a tornar-se membro da sua religião e opção de fé.
Quase um ano após a tragédia, estamos ainda enlutados e nos recompondo do sofrimento causado pela trágica perda de uma pessoa que dedicou toda sua vida à construção de um mundo mais justo. É com o objetivo de tornar mais conhecida a personalidade de Dona Vilma e de preservar a sua memória entre os grandes, no panteão dos heróis da população negra e da sociedade brasileira, que oferecemos aos leitores algumas reflexões sobre a vida de Yá Mukumby.
O livro mostra o resultado das discussões e dos trabalhos apresentados no evento Semana da Consciência Negra realizado nos dias 12 e 13 de novembro de 2013 cujo tema foi: Yá Mukumby: a cultura como expressão de luta e de vida. Neste trabalho, preferimos destacar a sua vida, e por isso não focamos detalhes da tragédia que a vitimou juntamente com
a sua mãe, Dona Allial e sua neta Olívia, informações que poderão ser encontradas nos jornais da época e em outros estudos. Este livro é uma homenagem à nossa querida amiga, mãe, mulher, cantora, cozinheira, lutadora, Yalorixá, palestrante, liderança, à cidadã de Jacarezinho, de Londrina e do mundo.

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Uma mulher negra! O pensar em Dona Vilma traz-nos, num primeiro momento, o sentimento de tristeza pela sua ausência, pela forma trágica como a perdemos. Porém, ao mesmo tempo que nos vem a emoção capaz de não só dificultar a escrita de um texto sobre ela mas também de provocar tristeza e até mesmo sentimentos de revolta, somos impulsionados a aclamar sua vida. É num esforço para não perder a essência de sua vida que escrevemos, pois a consciência da sua grandeza e da sua humanidade que acolhia a todos, sem exceção, e da doação que caracterizou a sua vida nos dá força para lembrar os aspectos que marcaram a sua trajetória.
Aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la compartilham o sentimento de agradecimento pela experiência de ter sentido a sua forte presença e o olhar que perscrutava o íntimo e ao mesmo tempo acolhia a todos e a todos transmitia o amor pela vida, em especial o amor pelos mais sofridos e humilhados. Dona Vilma, a Yá Mukumby, defensora da religião afro-brasileira, adepta do Candomblé, soube amar também os não-religiosos e respeitou profundamente aqueles que dela se aproximaram sem jamais tentar convencer alguém a tornar-se membro da sua religião e opção de fé.
Quase um ano após a tragédia, estamos ainda enlutados e nos recompondo do sofrimento causado pela trágica perda de uma pessoa que dedicou toda sua vida à construção de um mundo mais justo. É com o objetivo de tornar mais conhecida a personalidade de Dona Vilma e de preservar a sua memória entre os grandes, no panteão dos heróis da população negra e da sociedade brasileira, que oferecemos aos leitores algumas reflexões sobre a vida de Yá Mukumby.
O livro mostra o resultado das discussões e dos trabalhos apresentados no evento Semana da Consciência Negra realizado nos dias 12 e 13 de novembro de 2013 cujo tema foi: Yá Mukumby: a cultura como expressão de luta e de vida. Neste trabalho, preferimos destacar a sua vida, e por isso não focamos detalhes da tragédia que a vitimou juntamente com
a sua mãe, Dona Allial e sua neta Olívia, informações que poderão ser encontradas nos jornais da época e em outros estudos. Este livro é uma homenagem à nossa querida amiga, mãe, mulher, cantora, cozinheira, lutadora, Yalorixá, palestrante, liderança, à cidadã de Jacarezinho, de Londrina e do mundo.

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