Atlas Das Representações Literárias De Regiões Brasileiras Vol. II: Sertões Brasileiros I

Em 2006, com o lançamento do volume Brasil Meridional, o IBGE deu início à coleção Atlas das representações literárias de regiões brasileiras, que tem por objetivo identificar e representar, através de mapas em diferentes escalas, fotos e imagens de satélite, regiões brasileiras que constituíram elemento marcante da trama de algumas das grandes obras da Literatura nacional, construindo, dessa forma, um mapeamento onde a identidade é o elemento central para individualização dos diferentes segmentos territoriais que compõem o quadro nacional. Dando continuidade a esse projeto pioneiro na Instituição, o IBGE tem a satisfação de trazer a público seu novo trabalho, em que estão apresentadas algumas das regiões que se formaram ao longo do processo de ocupação do Território Nacional, desde o Século XVI, particularmente em segmentos aos quais, por alguma razão, foi atribuída, um dia, a condição de sertão. Confirmando a proposta de trabalho assumida desde o primeiro volume da coleção, os recortes territoriais ora propostos – Sertões do Leste, Sertões do Ouro e Sertões dos Currais, Sertão de Cima e Sertões Nordestinos – não estão orientados pelas divisões político-administrativas tampouco pela regionalização geográfica brasileiras, mas, sim, pelas características e extensões definidas a partir das dinâmicas econômica, populacional, cultural e ambiental que lhes deram origem. A publicação configura, inicialmente, por meio de textos e mapas, cada um dos segmentos selecionados em sua dimensão geográfica, com base na regionalização definida tanto pelo IBGE quanto por outras Instituições, enfocando, a seguir, a dimensão cultural dessas unidades territoriais com base na percepção da região pela Literatura. Essa abordagem é expressa em passagens selecionadas de José de Alencar, Coelho Netto, Agripa Vasconcelos, João Guimarães Rosa, Herberto Sales, Afrânio Peixoto, Cláudio Aguiar, Ariano Suassuna, entre outros importantes romancistas que dão visibilidade ao sertão, objeto do presente volume. São apresentados, ainda, mapas localizando a região que emerge dos romances, bem assim fotos ou imagens. Em todos os textos, foram destacados em negrito alguns termos regionais referentes ao território e seu processo de apropriação, os quais integram um glossário, ao final da obra. Ao oferecer à sociedade brasileira este Atlas, o IBGE alinha-se às tendências mais recentes dos estudos geográficos e das Ciências Humanas em geral, que buscam incorporar a dimensão cultural à agenda das pesquisas sobre dinâmica da população e do território.

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Em 2006, com o lançamento do volume Brasil Meridional, o IBGE deu início à coleção Atlas das representações literárias de regiões brasileiras, que tem por objetivo identificar e representar, através de mapas em diferentes escalas, fotos e imagens de satélite, regiões brasileiras que constituíram elemento marcante da trama de algumas das grandes obras da Literatura nacional, construindo, dessa forma, um mapeamento onde a identidade é o elemento central para individualização dos diferentes segmentos territoriais que compõem o quadro nacional. Dando continuidade a esse projeto pioneiro na Instituição, o IBGE tem a satisfação de trazer a público seu novo trabalho, em que estão apresentadas algumas das regiões que se formaram ao longo do processo de ocupação do Território Nacional, desde o Século XVI, particularmente em segmentos aos quais, por alguma razão, foi atribuída, um dia, a condição de sertão. Confirmando a proposta de trabalho assumida desde o primeiro volume da coleção, os recortes territoriais ora propostos – Sertões do Leste, Sertões do Ouro e Sertões dos Currais, Sertão de Cima e Sertões Nordestinos – não estão orientados pelas divisões político-administrativas tampouco pela regionalização geográfica brasileiras, mas, sim, pelas características e extensões definidas a partir das dinâmicas econômica, populacional, cultural e ambiental que lhes deram origem. A publicação configura, inicialmente, por meio de textos e mapas, cada um dos segmentos selecionados em sua dimensão geográfica, com base na regionalização definida tanto pelo IBGE quanto por outras Instituições, enfocando, a seguir, a dimensão cultural dessas unidades territoriais com base na percepção da região pela Literatura. Essa abordagem é expressa em passagens selecionadas de José de Alencar, Coelho Netto, Agripa Vasconcelos, João Guimarães Rosa, Herberto Sales, Afrânio Peixoto, Cláudio Aguiar, Ariano Suassuna, entre outros importantes romancistas que dão visibilidade ao sertão, objeto do presente volume. São apresentados, ainda, mapas localizando a região que emerge dos romances, bem assim fotos ou imagens. Em todos os textos, foram destacados em negrito alguns termos regionais referentes ao território e seu processo de apropriação, os quais integram um glossário, ao final da obra. Ao oferecer à sociedade brasileira este Atlas, o IBGE alinha-se às tendências mais recentes dos estudos geográficos e das Ciências Humanas em geral, que buscam incorporar a dimensão cultural à agenda das pesquisas sobre dinâmica da população e do território.

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