Todo Dia Amanhece No Arpoador

Tecidas em tramas delicadas, as histórias de Todo dia amanhece no Arpoador enredam o leitor lentamente, ao virar de cada página. Em cadência crescente, essas histórias descerram silêncios, descobrem mágoas,

dores e amores ocultos nas aparências que absorvem e confundem, transportando a vida interior de cada personagem para a narrativa.
Com suavidade e precisão, Maria Laura Cavalcanti provoca simpatias, atiça a curiosidade do leitor, brinca com suas expectativas e surpreende-o sempre no labirinto destes contos de atmosfera intimista. Sua escrita que prima pelo olhar feminino, pela sensibilidade temperada por fino humor e que apreende as sutilezas e surpresas das coisas e pessoas, tingindo com cores vívidas os gestos mais cotidianos.

Maria Laura Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em 1954. É antropóloga e professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro. De suas pesquisas resultaram,entre outros, Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile (Ed. UFRJ, 2006), O rito e o tempo: ensaios sobre o carnaval (Civilização Brasileira, 1999) e Reconhecimentos: antropologia, folclore e cultura popular (Aeroplano,2012). Este é seu primeiro livro de ficção.

Quando Vera despejou as últimas gotas da loção tonificante na mão e as espalhou no rosto com leves tapinhas, como lhe ensinara a dermatologista, uma agradável sensação de ordem cumprida a invadiu. Jogaria fora aquele frasco de vidro azul translúcido e podia, então, comprar outro produto de beleza, com outra forma, outra cor e outro cheiro. Delicioso!
Havia muito que não tirava uma tarde como aquela só para si. Para não fazer rigorosamente nada, a não ser exatamente o que lhe aprouvesse. Pensava mesmo em tirar uma licença do trabalho e, assim, quem sabe, pudesse saber afinal quem mesmo era ela... Tinha dito isso desse jeito, de supetão, no meio de um lançamento de livro, para uma amiga que protestara: − Não precisa exagerar! Vera tinha sorrido, pois era verdade e não tinha mais medo. (Treco de Todo dia amanhece no Arpoador)

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Tecidas em tramas delicadas, as histórias de Todo dia amanhece no Arpoador enredam o leitor lentamente, ao virar de cada página. Em cadência crescente, essas histórias descerram silêncios, descobrem mágoas, dores e amores ocultos nas aparências que absorvem e confundem, transportando a vida interior de cada personagem para a narrativa.
Com suavidade e precisão, Maria Laura Cavalcanti provoca simpatias, atiça a curiosidade do leitor, brinca com suas expectativas e surpreende-o sempre no labirinto destes contos de atmosfera intimista. Sua escrita que prima pelo olhar feminino, pela sensibilidade temperada por fino humor e que apreende as sutilezas e surpresas das coisas e pessoas, tingindo com cores vívidas os gestos mais cotidianos.

Maria Laura Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em 1954. É antropóloga e professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro. De suas pesquisas resultaram,entre outros, Carnaval carioca: dos bastidores ao desfile (Ed. UFRJ, 2006), O rito e o tempo: ensaios sobre o carnaval (Civilização Brasileira, 1999) e Reconhecimentos: antropologia, folclore e cultura popular (Aeroplano,2012). Este é seu primeiro livro de ficção.

Quando Vera despejou as últimas gotas da loção tonificante na mão e as espalhou no rosto com leves tapinhas, como lhe ensinara a dermatologista, uma agradável sensação de ordem cumprida a invadiu. Jogaria fora aquele frasco de vidro azul translúcido e podia, então, comprar outro produto de beleza, com outra forma, outra cor e outro cheiro. Delicioso!
Havia muito que não tirava uma tarde como aquela só para si. Para não fazer rigorosamente nada, a não ser exatamente o que lhe aprouvesse. Pensava mesmo em tirar uma licença do trabalho e, assim, quem sabe, pudesse saber afinal quem mesmo era ela… Tinha dito isso desse jeito, de supetão, no meio de um lançamento de livro, para uma amiga que protestara: − Não precisa exagerar! Vera tinha sorrido, pois era verdade e não tinha mais medo. (Treco de Todo dia amanhece no Arpoador)

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