Jovens E Música

Jovens E Música originou-se do desejo da organizadora de conhecer a produção acadêmica relativa à interação dos jovens com a música.
A obra abarca 150 títulos nacionais e estrangeiros publicados entre 1996 (quando começa a se desenvolver melhor a temática no Brasil) e 2011 e foi organizada com base na convicção de que investigar as práticas musicais dos jovens é relevante para a compreensão da sociedade contemporânea, da música nela criada e praticada e dos próprios jovens que as recriam

– sociedade e músicas –, conforme vão surgindo as novas sensibilidades.
Jovens E Música foi elaborado também com um viés crítico. E teve ainda o objetivo de compreender a importância da pesquisa sobre música e sobre os processos de aprendizagem presentes nas várias práticas musicais, assim como do estudo das culturas criadas pelos jovens que, muitas vezes, são conceituadas no âmbito acadêmico como subculturas juvenis ou tribos urbanas.
Para a organizadora, esta seria apenas uma dimensão da interação entre jovens e música. Segundo ela, nos estudos baseados nas categorias de subculturas juvenis, a vida dos jovens para além de sua participação nessas expressões mais visíveis – como na família, na escola, no trabalho e até junto a outras práticas musicais – ficaria desconsiderada.
A curiosidade acadêmica pela interação das juventudes com as músicas aguçou-se a partir de 1960 no cenário internacional. No Brasil, um número crescente de publicações surgiu na década de 1990.
Em ambos os casos, várias perspectivas disciplinares, teóricas e metodológicas buscaram, e ainda buscam, compreender facetas dessa interação e, conforme o objeto de estudo, interpretar questões sociológicas, culturais, educacionais, psicológicas, históricas e/ou estéticas.
O termo “interação”, que articula jovens e músicas, é empregado aqui de acordo com o entendimento da socióloga DeNora, que propõe uma teorização da “força semiótica da música” com base em dados empíricos relativos à densa “interação humano-música”. Essa força estaria no que a música fornece de materialidade sonora aos sujeitos e no investimento, por parte destes, de signicados articulados às condições histórico-socioculturais.

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originou-se do desejo da organizadora de conhecer a produção acadêmica relativa à interação dos jovens com a música.
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Jovens E Música foi elaborado também com um viés crítico. E teve ainda o objetivo de compreender a importância da pesquisa sobre música e sobre os processos de aprendizagem presentes nas várias práticas musicais, assim como do estudo das culturas criadas pelos jovens que, muitas vezes, são conceituadas no âmbito acadêmico como subculturas juvenis ou tribos urbanas.
Para a organizadora, esta seria apenas uma dimensão da interação entre jovens e música. Segundo ela, nos estudos baseados nas categorias de subculturas juvenis, a vida dos jovens para além de sua participação nessas expressões mais visíveis – como na família, na escola, no trabalho e até junto a outras práticas musicais – ficaria desconsiderada.
A curiosidade acadêmica pela interação das juventudes com as músicas aguçou-se a partir de 1960 no cenário internacional. No Brasil, um número crescente de publicações surgiu na década de 1990.
Em ambos os casos, várias perspectivas disciplinares, teóricas e metodológicas buscaram, e ainda buscam, compreender facetas dessa interação e, conforme o objeto de estudo, interpretar questões sociológicas, culturais, educacionais, psicológicas, históricas e/ou estéticas.
O termo “interação”, que articula jovens e músicas, é empregado aqui de acordo com o entendimento da socióloga DeNora, que propõe uma teorização da “força semiótica da música” com base em dados empíricos relativos à densa “interação humano-música”. Essa força estaria no que a música fornece de materialidade sonora aos sujeitos e no investimento, por parte destes, de signicados articulados às condições histórico-socioculturais.

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