Do Infinito, Do Mínimo E Da Inquisição Em Giordano Bruno

Escrever um livro sobre Bruno é uma missão quase temerária.
Personagem complexo, dono de uma obra de idêntica complexidade, pagou com a vida a ousadia de suas idéias.
Na história da ciência e da filosofia, paira sobre seu personagem o peso da censura eclesiástica

que pretendeu acabar com sua vida e o espírito que animava suas obras.
O livro que ora se apresenta procurará, em seu primeiro capítulo, dar uma visão geral da idéia de infinito, de imensidão e de mínimo, na obra do filósofo nolano, além de expor as limitações da ciência moderna que se apega a um universo imenso, mas limitado.
O segundo capítulo apresenta a tradução do Sumário do Processo contra Bruno e outros atos do processo. O sumário foi compilado provavelmente em 1597 por um dos juízes do Tribunal do Santo Ofício.
A encadernação original de todo o processo foi destruída entre os anos de 1815 e 1817. O processo completo foi transferido de Roma para Paris em 1810 por ordem de Napoleão. No retorno, entre 1815-1817, Marino Marini, a serviço do Papa Pio VII, e o cardeal Consalvo resolveram destruir toda a encadernação do processo, vendendo as páginas como papel velho para uma fábrica de papelão.
O Sumário resistiu ao tempo e veio à tona através do frade beneditino Gregório Palmieri, em 1886, e finalmente através de sua redescoberta em 1940 e sua publicação por Angelo Mercati, em seu Il Sommario del Processo di Giordano Bruno (Città del Vaticano), 1942. Vincenzo Spampanato, com sua obra Vita di Giordano Bruno (Messina, 1921), e Luigi Firpo, com seu Il Processo di Giordano Bruno (Napoli, 1949), são fontes que completam o quadro dos Atos do Processo, e que foram reeditados num pequeno livro, aos cuidados de Davide Dei (Palermo, 2000), no qual se baseia a presente tradução.
Até a publicação do trabalho de Mercati, o único testemunho no qual era conhecida a agonia de Bruno e de seu processo era a carta de Gaspare Schopp a Corrado Rittershausen. Essa carta está traduzida no terceiro capítulo.

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Na história da ciência e da filosofia, paira sobre seu personagem o peso da censura eclesiástica que pretendeu acabar com sua vida e o espírito que animava suas obras.
O livro que ora se apresenta procurará, em seu primeiro capítulo, dar uma visão geral da idéia de infinito, de imensidão e de mínimo, na obra do filósofo nolano, além de expor as limitações da ciência moderna que se apega a um universo imenso, mas limitado.
O segundo capítulo apresenta a tradução do Sumário do Processo contra Bruno e outros atos do processo. O sumário foi compilado provavelmente em 1597 por um dos juízes do Tribunal do Santo Ofício.
A encadernação original de todo o processo foi destruída entre os anos de 1815 e 1817. O processo completo foi transferido de Roma para Paris em 1810 por ordem de Napoleão. No retorno, entre 1815-1817, Marino Marini, a serviço do Papa Pio VII, e o cardeal Consalvo resolveram destruir toda a encadernação do processo, vendendo as páginas como papel velho para uma fábrica de papelão.
O Sumário resistiu ao tempo e veio à tona através do frade beneditino Gregório Palmieri, em 1886, e finalmente através de sua redescoberta em 1940 e sua publicação por Angelo Mercati, em seu Il Sommario del Processo di Giordano Bruno (Città del Vaticano), 1942. Vincenzo Spampanato, com sua obra Vita di Giordano Bruno (Messina, 1921), e Luigi Firpo, com seu Il Processo di Giordano Bruno (Napoli, 1949), são fontes que completam o quadro dos Atos do Processo, e que foram reeditados num pequeno livro, aos cuidados de Davide Dei (Palermo, 2000), no qual se baseia a presente tradução.
Até a publicação do trabalho de Mercati, o único testemunho no qual era conhecida a agonia de Bruno e de seu processo era a carta de Gaspare Schopp a Corrado Rittershausen. Essa carta está traduzida no terceiro capítulo.

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