O Estatuto Científico Da Ciência Cognitiva Em Sua Fase Inicial

Os autores analisam o estatuto científico da ciência cognitiva nos seus primeiros anos, mais especificamente entre as décadas de 1940 e 1970.

Os autores analisam o estatuto científico da ciência cognitiva nos seus primeiros anos, mais especificamente entre as décadas de 1940 e 1970, a partir do aparato conceitual da estrutura das revoluções científicas de Thomas Kuhn.

Eles dividem a obra em três capítulos. No primeiro, como ponto de partida para a análise, apresentam a abordagem kuhniana do progresso da ciência. Normalmente, a fase inicial de uma nova área de pesquisa é marcada por um momento de luta paradigmática, caracterizando-se pela rivalidade entre paradigmas. Uma vez superado este momento de pré-ciência, a área entra em um período de ciência normal, marcado pela prevalência de um paradigma.

Em um sentido geral, lembram os autores, Kuhn trata de mudanças significativas de paradigmas geradas por momentos de crise que alteram radicalmente uma disciplina e, de certa forma, a ciência em um sentido geral. Em outra direção, mas complementar a esse processo revolucionário, Kuhn trata do progresso interno de uma área de pesquisa, caracterizada pelo aprofundamento de teorias, metodologias, conceitos, experimentos e observações empíricas, fortalecimento de uma comunidade científica em volta do paradigma dominante.

O objetivo dos autores neste livro é averiguar o estatuto da ciência cognitiva em sua formação. Teria ela começado como pré-ciência ou já teria se estabelecido como ciência normal? Para responder a essa questão, apresentam o surgimento dessa área de pesquisa em dois contextos: histórico e epistemológico. O aspecto histórico do seu surgimento é exposto no segundo capítulo, focalizando o ambiente científico do momento, os primeiros textos que fazem referência a ela, a formação dos primeiros membros, encontros e temas que serviram como base para a sua emergência.

No terceiro capítulo eles expõem o aspecto epistemológico, ou seja, o arcabouço conceitual, metodológico, metafísico e teórico das pesquisas na área, bem como as suas duas principais vertentes: o cognitivismo e o conexionismo. Feito isso, com base nestes elementos, Alves e Valente finalizam o livro expressando o estatuto da ciência cognitiva no momento averiguado, com base na abordagem de Kuhn.

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Em um sentido geral, lembram os autores, Kuhn trata de mudanças significativas de paradigmas geradas por momentos de crise que alteram radicalmente uma disciplina e, de certa forma, a ciência em um sentido geral. Em outra direção, mas complementar a esse processo revolucionário, Kuhn trata do progresso interno de uma área de pesquisa, caracterizada pelo aprofundamento de teorias, metodologias, conceitos, experimentos e observações empíricas, fortalecimento de uma comunidade científica em volta do paradigma dominante.

O objetivo dos autores neste livro é averiguar o estatuto da ciência cognitiva em sua formação. Teria ela começado como pré-ciência ou já teria se estabelecido como ciência normal? Para responder a essa questão, apresentam o surgimento dessa área de pesquisa em dois contextos: histórico e epistemológico. O aspecto histórico do seu surgimento é exposto no segundo capítulo, focalizando o ambiente científico do momento, os primeiros textos que fazem referência a ela, a formação dos primeiros membros, encontros e temas que serviram como base para a sua emergência.

No terceiro capítulo eles expõem o aspecto epistemológico, ou seja, o arcabouço conceitual, metodológico, metafísico e teórico das pesquisas na área, bem como as suas duas principais vertentes: o cognitivismo e o conexionismo. Feito isso, com base nestes elementos, Alves e Valente finalizam o livro expressando o estatuto da ciência cognitiva no momento averiguado, com base na abordagem de Kuhn.

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