Atuação Docente Em Espaços Públicos Extraescolares De Aprendizagem

Este livro demonstra que a escola do novo milênio não pode abrir mão da aprendizagem que se realiza nos mais variados espaços públicos.

A proposta de Atuação Docente Em Espaços Públicos Extraescolares De Aprendizagem nasceu da percepção de que as pesquisas desenvolvidas nos cursos de História e Pedagogia da Universidade do Estado de Minas Gerais (Unidade Campanha/MG) possuem pontos convergentes, e podem servir como um instrumento eficaz para a formação inicial e continuada de professores (trabalhadores culturais).

Além de se constituir como trabalho interdisciplinar, possui como vetor principal a preocupação com estratégias didático-pedagógicas capazes de tornar o ensino mais agradável e produtivo. Muitas têm sido as queixas dos docentes da rede pública estadual quanto à ausência de materiais que sirvam como suporte no ensino-aprendizagem. A academia tem a obrigação de estreitar os laços com a escola, de modo a romper o fosso que as separa.

Os aportes teóricos que norteiam o conjunto dos textos aqui reunidos convergem-se nas teorias do Multiculturalismo, na Pedagogia da Diferença e nas recentes discussões sobre a História Pública.

Tais pressupostos teóricos são inerentes às atuais discussões pedagógicas e historiográficas, e têm ocupado um lugar proeminente na Didática em geral e na Didática da História em particular. A inserção dessas perspectivas teóricas no interior dos currículos de História e Pedagogia pode servir como alternativa viável para se romper com o ensino tradicional que ora centra sua preocupação nos conteúdos ou no desempenho dos docentes, sem municiá-los teoricamente, ora busca suportes e práticas metodológicas inovadoras, sem resolver os impasses culturais que se estabelecem no espaço escolar.

A adoção de tecnologias digitais tampouco resolve o problema mais profundo de tornar o ensino uma troca de experiências culturais. O contato diário professor x aluno é um processo, é uma construção sistêmica que envolve dialogismo, interculturalidade e intertextualidade, por isso é mais sagrado. Evidentemente, isso não acontece naquela perspectiva tradicional.

A aula se refere a diálogo, interação, comunicação dialógica, troca de experiências e contatos culturais que devem elevar a diversidade, valorizar o diferente, o múltiplo, o que foge às regras, às normas-padrão. O ensino refere-se à aprendizagem, a sentidos que os atores nele envolvidos constroem. Este material pode servir como uma amostra, um protótipo, uma sugestão, no máximo.

Este livro demonstra que a escola do novo milênio não pode abrir mão da aprendizagem que se realiza nos mais variados espaços públicos, onde pulsam a criatividade, o dialogismo e as mais variadas experiências culturais necessárias para a emancipação completa dos aprendizes.

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Além de se constituir como trabalho interdisciplinar, possui como vetor principal a preocupação com estratégias didático-pedagógicas capazes de tornar o ensino mais agradável e produtivo. Muitas têm sido as queixas dos docentes da rede pública estadual quanto à ausência de materiais que sirvam como suporte no ensino-aprendizagem. A academia tem a obrigação de estreitar os laços com a escola, de modo a romper o fosso que as separa.

Os aportes teóricos que norteiam o conjunto dos textos aqui reunidos convergem-se nas teorias do Multiculturalismo, na Pedagogia da Diferença e nas recentes discussões sobre a História Pública.

Tais pressupostos teóricos são inerentes às atuais discussões pedagógicas e historiográficas, e têm ocupado um lugar proeminente na Didática em geral e na Didática da História em particular. A inserção dessas perspectivas teóricas no interior dos currículos de História e Pedagogia pode servir como alternativa viável para se romper com o ensino tradicional que ora centra sua preocupação nos conteúdos ou no desempenho dos docentes, sem municiá-los teoricamente, ora busca suportes e práticas metodológicas inovadoras, sem resolver os impasses culturais que se estabelecem no espaço escolar.

A adoção de tecnologias digitais tampouco resolve o problema mais profundo de tornar o ensino uma troca de experiências culturais. O contato diário professor x aluno é um processo, é uma construção sistêmica que envolve dialogismo, interculturalidade e intertextualidade, por isso é mais sagrado. Evidentemente, isso não acontece naquela perspectiva tradicional.

A aula se refere a diálogo, interação, comunicação dialógica, troca de experiências e contatos culturais que devem elevar a diversidade, valorizar o diferente, o múltiplo, o que foge às regras, às normas-padrão. O ensino refere-se à aprendizagem, a sentidos que os atores nele envolvidos constroem. Este material pode servir como uma amostra, um protótipo, uma sugestão, no máximo.

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