América Latina: Corpos, Trânsitos E Resistências Vol. II

Márcia Esteves De Calazans & Outras (Orgs.) - América Latina: Corpos, Trânsitos E Resistências Vol. II

O segundo volume da coleção América Latina: Corpos, Trânsitos E Resistências reúne autoras(es) que vem estudando e debatendo a realidade da América Latina ao que diz respeito a justiça social, violências, política de segurança pública, territórios, direitos humanos e, ainda, sobre a produção do conhecimento na América Latina à partir do próprio continente , em especial fundado na teoria da libertação.

Autoras(es) que tem colocado esforços na desconstrução de uma epistemologia eurocentrica para o continente latinoamericano, acreditando que a colonização não se deu apenas no campo econômico, cultural e social, mas também no campo do pensamento.

A América Latina hoje vive as consequência , do que também apontamos no Vol I, dos novos arranjos produzidos pela financeirização do capital, uma sofisticação do colonialismo.

Se por um lado assistimos a chegada da esquerda ao poder, a busca da afirmação de políticas sociais e a inclusão de um contingente historicamente excluído da garantia de direitos, por outro, atualmente, vivemos momentos turbulentos e a ascensão da direita, sua retomada de poder, golpes institucionais, retrocessos, fragilização de instituições pilares na manutenção do Estado democrático. Raros países no continente se mostram exceção nessa realidade.

A contraofensiva neoliberal, promoveu golpes como no Brasil em 2016, contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, também promove perseguição jurídica para inviabilizar o retorno de lideranças progressistas.

O lawfare como tática para impedir que lideranças progressistas voltem a disputa política são exemplos do que ocorre na América Latina. Isso acontece no Brasil, em El Salvador, no Paraguai, Equador e Argentina.

A desigualdade social, políticas antidrogas falhas, o proibicionismo, o racismo, a disponibilidade de armas e a cultura machista compõem o cenário para a América Latina que coloca-se assustadoramente com altas taxas de homicídios, e o encarceramento em massa.

Na América Latina e Caribe concentramos somente 8% da população global mas respondemos a mais de 33% dos homicídios no mundo. Quatorze dos 20 países com as maiores taxas de homicídios estão localizadas na região.

Dessa forma afirmamos que a violência na América Latina não é monocausal, temos questões estruturais que contribuem para essa realidade, como o racismo, a pobreza, a desigualdade, baixíssimas taxas de esclarecimento de homicídios produzindo impunidade, e como já referido a cultura machista e racista . O Estado produzindo violências diversas, ativamente ou por omissão.

 

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O segundo volume da coleção América Latina: Corpos, Trânsitos E Resistências reúne autoras(es) que vem estudando e debatendo a realidade da América Latina ao que diz respeito a justiça social, violências, política de segurança pública, territórios, direitos humanos e, ainda, sobre a produção do conhecimento na América Latina à partir do próprio continente , em especial fundado na teoria da libertação.

Autoras(es) que tem colocado esforços na desconstrução de uma epistemologia eurocentrica para o continente latinoamericano, acreditando que a colonização não se deu apenas no campo econômico, cultural e social, mas também no campo do pensamento.

A América Latina hoje vive as consequência , do que também apontamos no Vol I, dos novos arranjos produzidos pela financeirização do capital, uma sofisticação do colonialismo.

Se por um lado assistimos a chegada da esquerda ao poder, a busca da afirmação de políticas sociais e a inclusão de um contingente historicamente excluído da garantia de direitos, por outro, atualmente, vivemos momentos turbulentos e a ascensão da direita, sua retomada de poder, golpes institucionais, retrocessos, fragilização de instituições pilares na manutenção do Estado democrático. Raros países no continente se mostram exceção nessa realidade.

A contraofensiva neoliberal, promoveu golpes como no Brasil em 2016, contra a presidenta eleita Dilma Rousseff, também promove perseguição jurídica para inviabilizar o retorno de lideranças progressistas.

O lawfare como tática para impedir que lideranças progressistas voltem a disputa política são exemplos do que ocorre na América Latina. Isso acontece no Brasil, em El Salvador, no Paraguai, Equador e Argentina.

A desigualdade social, políticas antidrogas falhas, o proibicionismo, o racismo, a disponibilidade de armas e a cultura machista compõem o cenário para a América Latina que coloca-se assustadoramente com altas taxas de homicídios, e o encarceramento em massa.

Na América Latina e Caribe concentramos somente 8% da população global mas respondemos a mais de 33% dos homicídios no mundo. Quatorze dos 20 países com as maiores taxas de homicídios estão localizadas na região.

Dessa forma afirmamos que a violência na América Latina não é monocausal, temos questões estruturais que contribuem para essa realidade, como o racismo, a pobreza, a desigualdade, baixíssimas taxas de esclarecimento de homicídios produzindo impunidade, e como já referido a cultura machista e racista . O Estado produzindo violências diversas, ativamente ou por omissão.

 

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