Marcelo Rubens Paiva – Blecaute
Três amigos universitários fazem uma expedição às cavernas do Vale da Ribeira. Ao explorarem o interior de uma gruta, são pegos de surpresa e ficam presos por três dias. Quando finalmente retornam a São Paulo, descobrem que as pessoas se transformaram em estátuas. A cidade, na verdade, o mundo, foi atingido por algo inexplicável. Os únicos ‘sobreviventes’ são eles. O que aconteceu? O que fazer? É o que se perguntam, atônitos, os personagens da história.
A cidade está deserta: as pessoas ficaram imóveis, como se tivessem sido congeladas no tempo. Os carros ocupam as avenidas, os alimentos apodrecem nos supermercados, os telefones estão mudos. O alcance do acidente é global, e o estranhamento inicial dá lugar à solidão. Depois, aos desentendimentos, que podem levar à violência. Em Blecaute , segundo romance de Marcelo Rubens Paiva, ele nos leva a um mundo estranho, numa narrativa impactante, irresistível, sobre o fim dos tempos.
Blecaute é um livro do gênero romance apocalíptico do brasileiro Marcelo Rubens Paiva publicado pela primeira vez em 1986. Foi inspirado na série Além da imaginação. Sucesso editorial, já teve mais de 25 edições. É dividido em seis capítulos: dois se referindo ao início e ao fim e quatro às quatro estações do ano e narrado em primeira pessoa pelo personagem Rindu.
Três jovens universitários, Martina, Mário e Rindu, fazem uma expedição às cavernas do Vale do Ribeira. Uma tempestade alaga as cavernas e os impede de sair por alguns dias. As águas baixam e eles finalmente conseguem sair. Ao chegar em São Paulo descobrem que todas as pessoas estão paralisadas, duras, como bonecos-de-cera, sem respiração e que são as únicas pessoas vivas da cidade. O livro mostra o comportamento dos três em meio às dúvidas, às dificuldades, à saudade e à necessidade de sobreviver.
Marcelo Rubens Paiva nasceu em 1959. Seu primeiro livro, Feliz ano velho, foi publicado em 1982. A seguir, lançou, entre outros, os romances Blecaute, Malu de bicicleta, Ainda estou aqui e Meninos em fúria: e o som que mudou a música para sempre, em parceria com Clemente Nascimento. É colunista do jornal O Estado de S. Paulo e mora atualmente em São Paulo.
