A Rua Em Cena

A Rua Em Cena trata da implantação de duas estratégias de Redução de Danos relacionados ao uso de álcool e outras drogas na cidade de Barbacena.

A Rua Em Cena retrata momentos que dizem respeito à implantação de duas estratégias de Redução de Danos (RD) relacionados ao uso de álcool e outras drogas na cidade de Barbacena, mais especificamente, dos Projetos Escola de Redutores de Danos (ERD) e Consultório de Rua (CR), apoiados pelo Ministério da Saúde (MS).

Para tanto, são contemplados relatos de experiências vivenciadas por integrantes das equipes gestora e técnica do trabalho que foi realizado desde fins de 2011 até agosto de 2013.

Como bem destaca Rosimeire Silva no Prefácio, se no Brasil da década de 1970 o louco era o grande depositário das mazelas humanas e sociais, quem recebe esta insígnia contemporaneamente é o usuário de drogas, em especial o usuário de crack.

Vale ressaltar que essa tipificação do usuário de crack como problema social é muito mais midiática e fictícia do que mostram as estatísticas com relação à sociedade brasileira, visto que esse usuário é apenas o novo “elemento” eleito pela máquina capitalista, que cria “deuses e demônios”.

Cada passagem dos relatos de experiência transparece, em toda sua radicalidade, as formas pelas quais o contato entre seres humanos possibilita suspender estigmas, preconceitos e a histórica discriminação a que estão sujeitos aqueles que habitam as margens da vida social.

A Rua Em Cena é dividida em duas partes: na Parte I, apresentam-se os relatos da equipe gestora dos Projetos, e na Parte II, os relatos da equipe técnica responsável pela operacionalização cotidiana deste trabalho.

Tanto quanto possível, os relatos foram mantidos em sua originalidade, estilo e lógica de argumentação própria dos autores, para possibilitar a sistematização de um registro que advém do chão da vivência, compondo uma refinadíssima etnografia mundana.

O texto escrito, neste sentido, compõe parte da memória desse processo, buscando, porém, reverberar seus efeitos para além da dimensão local que circunscreve as práticas relatadas.

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Como bem destaca Rosimeire Silva no Prefácio, se no Brasil da década de 1970 o louco era o grande depositário das mazelas humanas e sociais, quem recebe esta insígnia contemporaneamente é o usuário de drogas, em especial o usuário de crack.

Vale ressaltar que essa tipificação do usuário de crack como problema social é muito mais midiática e fictícia do que mostram as estatísticas com relação à sociedade brasileira, visto que esse usuário é apenas o novo “elemento” eleito pela máquina capitalista, que cria “deuses e demônios”.

Cada passagem dos relatos de experiência transparece, em toda sua radicalidade, as formas pelas quais o contato entre seres humanos possibilita suspender estigmas, preconceitos e a histórica discriminação a que estão sujeitos aqueles que habitam as margens da vida social.

A Rua Em Cena é dividida em duas partes: na Parte I, apresentam-se os relatos da equipe gestora dos Projetos, e na Parte II, os relatos da equipe técnica responsável pela operacionalização cotidiana deste trabalho.

Tanto quanto possível, os relatos foram mantidos em sua originalidade, estilo e lógica de argumentação própria dos autores, para possibilitar a sistematização de um registro que advém do chão da vivência, compondo uma refinadíssima etnografia mundana.

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