Nó Do Diabo

Nó do diabo traz para o leitor a perturbadora história do caso conhecido como “Os Três West Memphis”, em que os jovens Damien Echols, Jason Baldwin e Jessie Misskelley Jr. — membros de uma suposta seita satanista — foram acusados pelo assassinato brutal de três meninos de oito anos em West Memphis

, uma pequena cidade do Arkansas, em 5 de maio de 1993.
Condenados pelos assassinatos, os jovens passaram mais da metade da vida na cadeia até que o caso fosse revisado e provas de DNA fossem aceitas em um novo julgamento, mas o crime permanece sem solução.

Os julgamentos de West Memphis foram uma caça às bruxas?
Terá o júri sentenciado alguém à morte com base em nada além de acusações infantis, confissões feitas sob pressão e argumentos da acusação ligando os réus a Satã?
Os julgamentos de 1994 no Arkansas foram como os de Salem três séculos atrás?
Essas foram as perguntas que deram origem a este livro. Essas e mais algumas.
Se as histórias sobre demônios embotaram a razão, como as coisas ficaram tão confusas — nos Estados Unidos da América, no fim do século XX — perante não apenas um, mas dois júris, em julgamentos nos quais havia vidas em jogo? E, se algo tão terrível aconteceu, por quê?
Leitores modernos talvez achem impossível que promotores públicos, enfrentando a ausência de provas factuais, possam construir seu argumento em favor da execução alegando que os acusados possuem ligações com “o oculto”. Leitores cultos talvez rejeitem a ideia de que a acusação possa citar as preferências em literatura, música e vestuário dos réus para apoiar tal teoria arcaica. Mesmo fãs da ficção de terror talvez achem difícil acreditar que, em nossa época, um advogado possa apontar para um acusado e dizer: “Ele não possui alma.”
Contudo, na primavera de 1994, aparentemente foi isso que aconteceu. Um adolescente foi sentenciado à morte. Seus dois jovens corréus foram condenados à prisão perpétua.
Impossível.
E, mesmo assim, a polícia insistia que seu caso era forte. O juiz que presidiu os julgamentos disse que foram justos. E, em duas sentenças separadas, a Suprema Corte do Arkansas concordou com ele. Por unanimidade.
Fora do estado, todavia, notícias sobre os julgamentos incomuns começaram a chamar atenção. Um documentário realizado em 1996 disseminou a inquietação. Um website foi dedicado ao caso e seus criadores cunharam a frase: “Libertem os Três de West Memphis.”

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Nó Do Diabo

Nó do diabo traz para o leitor a perturbadora história do caso conhecido como “Os Três West Memphis”, em que os jovens Damien Echols, Jason Baldwin e Jessie Misskelley Jr. — membros de uma suposta seita satanista — foram acusados pelo assassinato brutal de três meninos de oito anos em West Memphis, uma pequena cidade do Arkansas, em 5 de maio de 1993.
Condenados pelos assassinatos, os jovens passaram mais da metade da vida na cadeia até que o caso fosse revisado e provas de DNA fossem aceitas em um novo julgamento, mas o crime permanece sem solução.

Os julgamentos de West Memphis foram uma caça às bruxas?
Terá o júri sentenciado alguém à morte com base em nada além de acusações infantis, confissões feitas sob pressão e argumentos da acusação ligando os réus a Satã?
Os julgamentos de 1994 no Arkansas foram como os de Salem três séculos atrás?
Essas foram as perguntas que deram origem a este livro. Essas e mais algumas.
Se as histórias sobre demônios embotaram a razão, como as coisas ficaram tão confusas — nos Estados Unidos da América, no fim do século XX — perante não apenas um, mas dois júris, em julgamentos nos quais havia vidas em jogo? E, se algo tão terrível aconteceu, por quê?
Leitores modernos talvez achem impossível que promotores públicos, enfrentando a ausência de provas factuais, possam construir seu argumento em favor da execução alegando que os acusados possuem ligações com “o oculto”. Leitores cultos talvez rejeitem a ideia de que a acusação possa citar as preferências em literatura, música e vestuário dos réus para apoiar tal teoria arcaica. Mesmo fãs da ficção de terror talvez achem difícil acreditar que, em nossa época, um advogado possa apontar para um acusado e dizer: “Ele não possui alma.”
Contudo, na primavera de 1994, aparentemente foi isso que aconteceu. Um adolescente foi sentenciado à morte. Seus dois jovens corréus foram condenados à prisão perpétua.
Impossível.
E, mesmo assim, a polícia insistia que seu caso era forte. O juiz que presidiu os julgamentos disse que foram justos. E, em duas sentenças separadas, a Suprema Corte do Arkansas concordou com ele. Por unanimidade.
Fora do estado, todavia, notícias sobre os julgamentos incomuns começaram a chamar atenção. Um documentário realizado em 1996 disseminou a inquietação. Um website foi dedicado ao caso e seus criadores cunharam a frase: “Libertem os Três de West Memphis.”

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog