Armazém Dos Afetos

Armazém Dos Afetos, de Mara Coradello, reúne crônicas que falam da existência, da cidade (seja ela qual for), dos amores e da delicadeza.

Armazém Dos Afetos reúne crônicas que falam da existência, da cidade (seja ela qual for), dos amores e da delicadeza. O livro é fruto da premiação Taru 2007.

A autora busca levar o leitor a uma viagem pelas coisas simples da vida, permitindo ser leve, repassar antigas lembranças através de histórias corriqueiras, com humor e simpatia.

Nos escritos, a cronista persegue, acima de tudo, a intensidade contida nas palavras. "Acho que o texto deve tocar o leitor, seja de maneira positiva ou negativa, mas ele não pode deixar de ser intenso", qualifica. Talvez por alcançar isso, seus textos provocassem reações diversas. "Quando publicava em jornal, era interessante porque eu convivia com os leitores. Eu ouvia as mais diversas opiniões, nas ruas ou na internet: que eu era açucarada demais, que eu era enigmática, misteriosa. Enfim, achava interessante esse retorno, prova de que, de alguma forma, as crônicas tocavam o cotidiano das pessoas".

A escritora em tempo integral (e corretora de imóveis em horário comercial) confidencia que fazia uma espécie de "laboratório" com alguns leitores. "Eu tinha a ajuda de leitores tubos de ensaio, a quem eu repassava os textos antes de publicá-los para ver a reação. Iam desde literatos a quem nunca tinha lido um livro inteiro na vida. Já fazia essa ponte antes de mesmo de ficar pronto. Isto era ótimo porque eu descobria cada vez mais o meu potencial. Escrever sobre coisas simples, de um jeito simples, para pessoas simples virou um lema para mim", desenvolve essa admiradora de Clarice Lispector e Hilda Hilst.

"Gosto do jogo que Clarice faz com as palavras a partir de fatos e elementos prosaicos. Nas entrelinhas, ela mostra o quanto qualquer ser humano, ou seja, todos nós somos ricos em um cotidiano pleno de poesia e perplexidade", desenvolve.

Mara ficou com receio ao ser convidada para ocupar um espaço no jornal para desenvolver crônicas. "Veja bem, eu iria escrever num veículo do Estado natal de Rubem Braga, Carlinhos de Oliveira e Márzia Figueira. Imaginou a responsabilidade? Além disso, a classificação de cronista pesa e muito. Mas esse medo e receio foi bom para que desenvolvesse meu exercício de escrita", considera.

Mara não parou de escrever depois que deixou o espaço no jornal. Ela mantém site (livrodeanotar.wordpress.com) e segue na busca pela palavra que não se cala quando a leitura chega ao ponto final.

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Armazém Dos Afetos, de Mara Coradello, reúne crônicas que falam da existência, da cidade (seja ela qual for), dos amores e da delicadeza.

Armazém Dos Afetos reúne crônicas que falam da existência, da cidade (seja ela qual for), dos amores e da delicadeza. O livro é fruto da premiação Taru 2007.

A autora busca levar o leitor a uma viagem pelas coisas simples da vida, permitindo ser leve, repassar antigas lembranças através de histórias corriqueiras, com humor e simpatia.

Nos escritos, a cronista persegue, acima de tudo, a intensidade contida nas palavras. “Acho que o texto deve tocar o leitor, seja de maneira positiva ou negativa, mas ele não pode deixar de ser intenso”, qualifica. Talvez por alcançar isso, seus textos provocassem reações diversas. “Quando publicava em jornal, era interessante porque eu convivia com os leitores. Eu ouvia as mais diversas opiniões, nas ruas ou na internet: que eu era açucarada demais, que eu era enigmática, misteriosa. Enfim, achava interessante esse retorno, prova de que, de alguma forma, as crônicas tocavam o cotidiano das pessoas”.

A escritora em tempo integral (e corretora de imóveis em horário comercial) confidencia que fazia uma espécie de “laboratório” com alguns leitores. “Eu tinha a ajuda de leitores tubos de ensaio, a quem eu repassava os textos antes de publicá-los para ver a reação. Iam desde literatos a quem nunca tinha lido um livro inteiro na vida. Já fazia essa ponte antes de mesmo de ficar pronto. Isto era ótimo porque eu descobria cada vez mais o meu potencial. Escrever sobre coisas simples, de um jeito simples, para pessoas simples virou um lema para mim”, desenvolve essa admiradora de Clarice Lispector e Hilda Hilst.

“Gosto do jogo que Clarice faz com as palavras a partir de fatos e elementos prosaicos. Nas entrelinhas, ela mostra o quanto qualquer ser humano, ou seja, todos nós somos ricos em um cotidiano pleno de poesia e perplexidade”, desenvolve.

Mara ficou com receio ao ser convidada para ocupar um espaço no jornal para desenvolver crônicas. “Veja bem, eu iria escrever num veículo do Estado natal de Rubem Braga, Carlinhos de Oliveira e Márzia Figueira. Imaginou a responsabilidade? Além disso, a classificação de cronista pesa e muito. Mas esse medo e receio foi bom para que desenvolvesse meu exercício de escrita”, considera.

Mara não parou de escrever depois que deixou o espaço no jornal. Ela mantém site (livrodeanotar.wordpress.com) e segue na busca pela palavra que não se cala quando a leitura chega ao ponto final.

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