O Materialismo Eliminacionista De Paul E Patricia Churchland

O presente trabalho tem por objetivo abordar o materialismo eliminacionista, uma das correntes contemporâneas da filosofia da mente, segundo a visão do casal de filósofos norte-americanos Paul e Patricia Churchland.

O presente trabalho tem por objetivo abordar o materialismo eliminacionista, uma das correntes contemporâneas da filosofia da mente, segundo a visão do casal de filósofos norte-americanos Paul e Patricia Churchland.

A filosofia da mente é um ramo da moderna filosofia que estuda a natureza da mente, estados, processos, funções e propriedades mentais, consciência e sua relação com o corpo físico, particularmente o cérebro, aliando reflexão filosófica e ciência numa investigação interdisciplinar.

O problema fundamental na filosofia da mente, que dá origem a quase todos os temas tratados pela disciplina, pode ser sintetizado através das seguintes questões: serão mente e corpo a mesma coisa? Qual é a verdadeira natureza dos processos e estados mentais? Em que meio eles ocorrem, e como se relacionam com o mundo físico?

A capacidade de pensar sobre as coisas, sobre a própria existência e tomar atitudes é o que significa dizer que seres humanos possuem “mentes”, diferenciando o homem dos demais animais?

Assim, não causa surpresa que a tentativa de esclarecer o que significa “ter uma mente” esteja no centro das preocupações da tradição filosófica ocidental.

Entre as alternativas possíveis, o materialismo eliminacionista trata a relação mente-cérebro como pseudoproblema já que preconiza a própria dissolução do conceito de mente.

Nesse contexto, o conceito de “psicologia popular” exerce um importante papel na filosofia da mente e na ciência cognitiva. A psicologia popular é constituída pelo conjunto de suposições, constructos e convicções da nossa linguagem cotidiana através da qual as pessoas tratam a psicologia humana.

Compreende conceitos do senso comum do dia-adia como “crenças”, “desejos”, “temor” e “esperança”. A linha de defesa tradicional do materialismo eliminacionista e que é empregada pelo casal Churchland segue uma inspiração radical: é preciso decretar a inadequação do psicológico cotidiano para descrever o mental e substituir a imagem comum da mente por uma imagem científica derivada da neurociência.

O eliminacionismo, como toda teoria que desafia a compreensão “normal”, foi submetido à crítica por filósofos de diferentes correntes do pensamento, sendo incluídas quatro linhas de contestação.

A conclusão tem por fio condutor apontar os caminhos que se abrem para o aprofundamento do estudo.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-imagine-branca/

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A filosofia da mente é um ramo da moderna filosofia que estuda a natureza da mente, estados, processos, funções e propriedades mentais, consciência e sua relação com o corpo físico, particularmente o cérebro, aliando reflexão filosófica e ciência numa investigação interdisciplinar.

O problema fundamental na filosofia da mente, que dá origem a quase todos os temas tratados pela disciplina, pode ser sintetizado através das seguintes questões: serão mente e corpo a mesma coisa? Qual é a verdadeira natureza dos processos e estados mentais? Em que meio eles ocorrem, e como se relacionam com o mundo físico?

A capacidade de pensar sobre as coisas, sobre a própria existência e tomar atitudes é o que significa dizer que seres humanos possuem “mentes”, diferenciando o homem dos demais animais?

Assim, não causa surpresa que a tentativa de esclarecer o que significa “ter uma mente” esteja no centro das preocupações da tradição filosófica ocidental.

Entre as alternativas possíveis, o materialismo eliminacionista trata a relação mente-cérebro como pseudoproblema já que preconiza a própria dissolução do conceito de mente.

Nesse contexto, o conceito de “psicologia popular” exerce um importante papel na filosofia da mente e na ciência cognitiva. A psicologia popular é constituída pelo conjunto de suposições, constructos e convicções da nossa linguagem cotidiana através da qual as pessoas tratam a psicologia humana.

Compreende conceitos do senso comum do dia-adia como “crenças”, “desejos”, “temor” e “esperança”. A linha de defesa tradicional do materialismo eliminacionista e que é empregada pelo casal Churchland segue uma inspiração radical: é preciso decretar a inadequação do psicológico cotidiano para descrever o mental e substituir a imagem comum da mente por uma imagem científica derivada da neurociência.

O eliminacionismo, como toda teoria que desafia a compreensão “normal”, foi submetido à crítica por filósofos de diferentes correntes do pensamento, sendo incluídas quatro linhas de contestação.

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