Vamos Ao Laboratório?

A experimentação em Química tem sido apontada, pelos diferentes atores do cotidiano escolar e acadêmico, como fundamental para o processo de ensino-aprendizagem dessa ciência. Todavia, a realidade nas escolas é outra

: espaços laboratoriais sucateados, armazenamento inadequado de reagentes, falta de materiais e recursos para os experimentos, estrutura pedagógica que não contempla a possibilidade de atividades experimentais, dentre outros fatores que dificultam a implementação de práticas didático-pedagógicas cujo foco esteja na experimentação.
Tais fatores, ligados à fragilidade da formação docente, têm sido determinantes no abandono das práticas experimentais na escola. Contudo, é necessário repensarmos a posição da experimentação nos fazeres educacionais e nas aulas de química. Enquanto a escola e seus docentes entenderem a experimentação como uma metodologia ou simples recurso didático, obviamente poderá ser abandonada, pois os docentes poderão furtar-se ao uso desse recurso.
Em outra vertente, a experimentação deveria ser elevada ao status de conteúdo químico, necessário à aprendizagem dessa ciência. Nesse sentido, mais do que uma metodologia ou recurso a ser escolhido pelos professores, a experimentação ocupará um lugar privilegiado nas atividades e estratégias didáticas praticadas nas aulas de química, sendo, portanto, imprescindível sua presença.
Incorporar essa perspectiva nas escolas seria modificar as concepções dos docentes e de seus formadores sobre a própria experimentação, sobre sua importância na escola e sobre seu lugar junto aos conteúdos. Mais do que uma abordagem, será fulcral os professores compreenderem que a Química é aprendida pelos alunos quando esses participam do processo de testagem, elaboração e execução de atividades práticas.
Para tanto, esses docentes deverão recorrer a dispositivos didáticos que possam auxiliá-los em sua capacidade propositiva de mobilizar saberes relacionados ao ensino de Química e à experimentação escolar nessa disciplina. Eis a importância desta obra, que pretende auxiliar os professores na implementação de atividades experimentais nas escolas do país, tendo em vista o pequeno número dessas atividades nos livros didáticos e, também, tendo em vista a escassez de materiais que possam dar subsídios aos docentes para realizar tais atividades.
Os experimentos aqui propostos foram minuciosamente preparados considerando a realidade escolar e a especificidade da Química. Nesse sentido, os autores elaboraram os roteiros, realizaram os diversos experimentos, testaram e avaliaram sua possibilidade metodológica e financeira, bem como a sua adequação aos programas de Química da Educação Básica.

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A experimentação em Química tem sido apontada, pelos diferentes atores do cotidiano escolar e acadêmico, como fundamental para o processo de ensino-aprendizagem dessa ciência. Todavia, a realidade nas escolas é outra: espaços laboratoriais sucateados, armazenamento inadequado de reagentes, falta de materiais e recursos para os experimentos, estrutura pedagógica que não contempla a possibilidade de atividades experimentais, dentre outros fatores que dificultam a implementação de práticas didático-pedagógicas cujo foco esteja na experimentação.
Tais fatores, ligados à fragilidade da formação docente, têm sido determinantes no abandono das práticas experimentais na escola. Contudo, é necessário repensarmos a posição da experimentação nos fazeres educacionais e nas aulas de química. Enquanto a escola e seus docentes entenderem a experimentação como uma metodologia ou simples recurso didático, obviamente poderá ser abandonada, pois os docentes poderão furtar-se ao uso desse recurso.
Em outra vertente, a experimentação deveria ser elevada ao status de conteúdo químico, necessário à aprendizagem dessa ciência. Nesse sentido, mais do que uma metodologia ou recurso a ser escolhido pelos professores, a experimentação ocupará um lugar privilegiado nas atividades e estratégias didáticas praticadas nas aulas de química, sendo, portanto, imprescindível sua presença.
Incorporar essa perspectiva nas escolas seria modificar as concepções dos docentes e de seus formadores sobre a própria experimentação, sobre sua importância na escola e sobre seu lugar junto aos conteúdos. Mais do que uma abordagem, será fulcral os professores compreenderem que a Química é aprendida pelos alunos quando esses participam do processo de testagem, elaboração e execução de atividades práticas.
Para tanto, esses docentes deverão recorrer a dispositivos didáticos que possam auxiliá-los em sua capacidade propositiva de mobilizar saberes relacionados ao ensino de Química e à experimentação escolar nessa disciplina. Eis a importância desta obra, que pretende auxiliar os professores na implementação de atividades experimentais nas escolas do país, tendo em vista o pequeno número dessas atividades nos livros didáticos e, também, tendo em vista a escassez de materiais que possam dar subsídios aos docentes para realizar tais atividades.
Os experimentos aqui propostos foram minuciosamente preparados considerando a realidade escolar e a especificidade da Química. Nesse sentido, os autores elaboraram os roteiros, realizaram os diversos experimentos, testaram e avaliaram sua possibilidade metodológica e financeira, bem como a sua adequação aos programas de Química da Educação Básica.

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