A Cidade, Nós E A Hospitalidade

A Cidade, Nós E A Hospitalidade aproxima o campo de análise e estudo da cidade, em seus aspectos teóricos, para estimular pesquisas e reflexões futuras

O que se desenvolverá neste trabalho corresponde à reunião de diversos textos: alguns foram publicados pela Editora Aleph, outros são ainda inéditos. A Editora Aleph deixou de publicar os textos sobre turismo, em geral, e nos deu liberdade de utilizar os de nossa autoria da melhor forma, a fim de divulgar as pesquisas que desenvolvemos até hoje sobre a hospitalidade na e da cidade, e que constituem um quadro de resultados a serem utilizados para estudos mais avançados na área em apreço. Escrevemos um texto publicado em forma de e-book, A cidade à procura da hospitalidade, em 2016, e outro, ainda inédito, denominado Nós, a cidade e a hospitalidade, em 2018.

Optamos em agrupar os dois textos para simplificarmos a compreensão das reflexões sobre a cidade e a hospitalidade.

Estes textos pretendem aproximar o campo de análise e estudo da cidade, em seus aspectos teóricos, para estimular pesquisas e reflexões futuras. Também buscam fornecer bases para atividades de planejamento de cidades, do turismo e da hospitalidade, nas cidades que desejam incluir tais valores em seus objetivos, para alcançar melhor qualidade de vida para seus habitantes e seus hóspedes, como já escrevemos em publicações recentes (em Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, v. 11, n. 1, ano 2020.

A guisa de introdução, queremos esclarecer que, a nosso ver, a hospitalidade é signo de civilização e humanidade, e é uma ligação social que implica valores de solidariedade e sociabilidade. Em Essai sur le don: forme et raison de l’échange dans les societés archaïques, Marcel Mauss tratava da hospitalidade como um fenômeno social total, pois, no exercício das prestações e contraprestações, praticar hospitalidade era um dom, um dom de si: não se trocavam bens de consumo, ou coisas úteis economicamente, mas cortesias, ritos, danças. Entretanto, há hoje uma ideia segundo a qual a hospitalidade estaria em declínio e tomaria um sentido novo, no mundo contemporâneo.

As reflexões que são propostas agora pretendem ampliar os estudos sobre o lugar, sobre o território, colocando novos elementos na discussão da ética, da cidadania, da urbanidade; novos valores de pertencimento, fundamentando tais propostas no resgate da história da cidade e do urbano.

Falar da cidade acolhedora e hospitaleira é falar do lugar feito para si e para o outro. É evocar o destino reservado ao estrangeiro, o destino de quem não tem a mesma nacionalidade, ou de quem, na falta de recursos econômicos ou sociais, não tem lugar naquela cidade; é interrogar-se sobre o papel de todas as categorias de população: os jovens, os mais idosos, ou, ainda, os sem domicílio fixo.

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A Cidade, Nós E A Hospitalidade aproxima o campo de análise e estudo da cidade, em seus aspectos teóricos, para estimular pesquisas e reflexões futuras

O que se desenvolverá neste trabalho corresponde à reunião de diversos textos: alguns foram publicados pela Editora Aleph, outros são ainda inéditos. A Editora Aleph deixou de publicar os textos sobre turismo, em geral, e nos deu liberdade de utilizar os de nossa autoria da melhor forma, a fim de divulgar as pesquisas que desenvolvemos até hoje sobre a hospitalidade na e da cidade, e que constituem um quadro de resultados a serem utilizados para estudos mais avançados na área em apreço. Escrevemos um texto publicado em forma de e-book, A cidade à procura da hospitalidade, em 2016, e outro, ainda inédito, denominado Nós, a cidade e a hospitalidade, em 2018.

Optamos em agrupar os dois textos para simplificarmos a compreensão das reflexões sobre a cidade e a hospitalidade.

Estes textos pretendem aproximar o campo de análise e estudo da cidade, em seus aspectos teóricos, para estimular pesquisas e reflexões futuras. Também buscam fornecer bases para atividades de planejamento de cidades, do turismo e da hospitalidade, nas cidades que desejam incluir tais valores em seus objetivos, para alcançar melhor qualidade de vida para seus habitantes e seus hóspedes, como já escrevemos em publicações recentes (em Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, v. 11, n. 1, ano 2020.

A guisa de introdução, queremos esclarecer que, a nosso ver, a hospitalidade é signo de civilização e humanidade, e é uma ligação social que implica valores de solidariedade e sociabilidade. Em Essai sur le don: forme et raison de l’échange dans les societés archaïques, Marcel Mauss tratava da hospitalidade como um fenômeno social total, pois, no exercício das prestações e contraprestações, praticar hospitalidade era um dom, um dom de si: não se trocavam bens de consumo, ou coisas úteis economicamente, mas cortesias, ritos, danças. Entretanto, há hoje uma ideia segundo a qual a hospitalidade estaria em declínio e tomaria um sentido novo, no mundo contemporâneo.

As reflexões que são propostas agora pretendem ampliar os estudos sobre o lugar, sobre o território, colocando novos elementos na discussão da ética, da cidadania, da urbanidade; novos valores de pertencimento, fundamentando tais propostas no resgate da história da cidade e do urbano.

Falar da cidade acolhedora e hospitaleira é falar do lugar feito para si e para o outro. É evocar o destino reservado ao estrangeiro, o destino de quem não tem a mesma nacionalidade, ou de quem, na falta de recursos econômicos ou sociais, não tem lugar naquela cidade; é interrogar-se sobre o papel de todas as categorias de população: os jovens, os mais idosos, ou, ainda, os sem domicílio fixo.

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