Como a cada ano, realizamos o evento que já se tornou um marco no calendário acadêmico do décimo-primeiro andar de nossa Universidade: o Seminário de Literaturas Francófonas da UERJ. No ano de 2019, o IV SELIFRAN nos proporcionou quatro dias intensos e animados de exposição de pesquisas envolvendo – direta ou indiretamente – o estudo de literaturas de língua francesa.
Trata-se, inicialmente, de uma cooperação lógica entre o Setor de Francês e a APFERJ, numa interação evidentemente benéfica para a nossa área. Essa parceria é comentada na Nota do Presidente dessa Associação, nosso colega do Setor de Francês Pedro Armando de Almeida Magalhães, coorganizador do evento.
Trata-se, igualmente, de uma parceria entre os Institutos de Letras e de Artes da UERJ, vizinhos de andar mas raramente colaboradores em empreitadas acadêmicas – embora ambos integrem o Centro de Educação e Humanidades. Nesse sentido, nosso principal interlocutor, e coorganizador de nosso evento, é o Diretor do Instituto de Artes, Alexandre Sá.
Também como a cada ano, damos sequência à publicação anual da série Literaturas Francófonas: debates interdisciplinares e comparatistas. Esse quarto livro reúne os textos finais apresentados e discutidos durante o Seminário, por pesquisadores das mais diversas instituições brasileiras. Nesta edição do evento, pudemos ampliar ainda mais o nosso universo geográfico: além de diferentes Institutos da própria UERJ, como o CAp-UERJ, tivemos contribuições de pesquisadores de instituiçõs de ensino e pesquisa de nosso estado: CPII, UFRJ, UNIRIO, e UFF; e de outros estados do país, como: UFJF, UFMG, USP, UNICAMP, UnB, UEG, UEL, e UFPR.
O evento, de cunho extensionista, ligado à Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da UERJ, ampliou o seu território também de outras formas: não apenas a pesquisa acadêmica relativa a literaturas de língua francesa foi contemplada.
Diante de um quadro geral cada vez menos propício à investigação acadêmica na área de Letras, decidimos ampliar nosso universo, ainda de outra forma: no sentido de incluir entre os participantes de praxe (ou seja, o conjunto de professores doutores, pesquisadores formados), também os estudantes de pós-graduação (mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos), em mesas temáticas, com vistas a estimular e dinamizar o diálogo e o convívio entre os diferentes estágios da pesquisa formal.
