Tempos E Memórias: Movimento Feminista No Brasil

A história que queremos contar começa pelos dias atuais e percorrerá uma longa estrada, juntando memórias, fiapos de estórias, lembranças, para traçar a trajetória do caminhar das mulheres brasileiras na luta pela conquista da cidadania plena.

Começa no dia 8 de março de 2010, quando a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República reuniu na Estação da Estrada de Ferro Barão de Mauá - Leopoldina, no centro da cidade do Rio de Janeiro, milhares de mulheres para celebrar o centenário do Dia Internacional da Mulher. Foi nos dias que antecederam este momento que este texto nasceu. Não temos a pretensão de preencher as lacunas existentes nessa história, mas contribuir para sua escrita. Porque comemorar a passagem desses últimos cem anos nos remete a múltiplas histórias da luta feminista, ancoradas nas memórias pessoais, sociais e políticas.
O movimento feminista nasceu das lutas coletivas das mulheres contra o sexismo, contra as condições de aversão e inferiorização do feminino, transformadas em práticas rotineiras de subordinação das mulheres. O desenvolvimento do movimento de mulheres durante este centenário se constituiu como uma poderosa narrativa de desconstrução da estrutura patriarcal, das desigualdades históricas estabelecidas entre homens e mulheres a partir da denúncia sobre sua posição secundária na sociedade.
Tantos caminhos foram percorridos por mulheres nas lutas por cidadania – Marias, Clotildes, Severinas, Antonias, Franciscas e Terezas – anônimas de todas as cores e de todos os recantos deste país participaram dessa empreitada. O feminismo lhes possibilitou sair do lugar de invisibilidade e apostar na persecução da transformação do mundo arcaico em um novo mundo, de afirmação de direitos de todos e todas.
A luta pela cidadania alterou a vida de milhões de mulheres na sociedade ocidental. As ativistas feministas fi zeram campanhas por todos recantos do planeta pelo reconhecimento dos direitos das mulheres: direito a existir com dignidade, direito de propriedade, direito à educação e ao trabalho, direito de votar e ser eleita, direito a participar de espaços de poder e decisão, direito a seu próprio corpo, direito a viver livre de violências, direito de viver em igualdade de condições com os homens.
Essas conquistas vêm sendo lentamente alcançadas, mas ainda é preciso superar grandes desafios para que a igualdade seja efetivada.

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A história que queremos contar começa pelos dias atuais e percorrerá uma longa estrada, juntando memórias, fiapos de estórias, lembranças, para traçar a trajetória do caminhar das mulheres brasileiras na luta pela conquista da cidadania plena. Começa no dia 8 de março de 2010, quando a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República reuniu na Estação da Estrada de Ferro Barão de Mauá – Leopoldina, no centro da cidade do Rio de Janeiro, milhares de mulheres para celebrar o centenário do Dia Internacional da Mulher. Foi nos dias que antecederam este momento que este texto nasceu. Não temos a pretensão de preencher as lacunas existentes nessa história, mas contribuir para sua escrita. Porque comemorar a passagem desses últimos cem anos nos remete a múltiplas histórias da luta feminista, ancoradas nas memórias pessoais, sociais e políticas.
O movimento feminista nasceu das lutas coletivas das mulheres contra o sexismo, contra as condições de aversão e inferiorização do feminino, transformadas em práticas rotineiras de subordinação das mulheres. O desenvolvimento do movimento de mulheres durante este centenário se constituiu como uma poderosa narrativa de desconstrução da estrutura patriarcal, das desigualdades históricas estabelecidas entre homens e mulheres a partir da denúncia sobre sua posição secundária na sociedade.
Tantos caminhos foram percorridos por mulheres nas lutas por cidadania – Marias, Clotildes, Severinas, Antonias, Franciscas e Terezas – anônimas de todas as cores e de todos os recantos deste país participaram dessa empreitada. O feminismo lhes possibilitou sair do lugar de invisibilidade e apostar na persecução da transformação do mundo arcaico em um novo mundo, de afirmação de direitos de todos e todas.
A luta pela cidadania alterou a vida de milhões de mulheres na sociedade ocidental. As ativistas feministas fi zeram campanhas por todos recantos do planeta pelo reconhecimento dos direitos das mulheres: direito a existir com dignidade, direito de propriedade, direito à educação e ao trabalho, direito de votar e ser eleita, direito a participar de espaços de poder e decisão, direito a seu próprio corpo, direito a viver livre de violências, direito de viver em igualdade de condições com os homens.
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