Partidos E Sindicatos

Partidos E Sindicatos reúne um conjunto de artigos sobre dois temas que tendem a se aproximar: o do partido e o do sindicalismo.
O primeiro, “A composição social das lideranças do PT”, foi escrito em março de 1989, e apresentado em abril no Colóquio Franco-Brasileiro de Ciências Sociais realizado em Paris.

Esta é sua primeira publicação.
O segundo artigo, “Paradoxos do sindicalismo”, foi publicado no Jornal da Tarde, em 5 de outubro de 1985. Apenas uma ou outra correção foi introduzida.
Já não foi assim com o artigo “O sindicalismo corporativo no Brasil”, originalmente publicado no Jornal da Tarde, em 29 de novembro de 1980. Nesse caso, muita coisa foi alterada. Partes inteiras foram introduzidas e outras eliminadas. Ocorre que a Constituição de 1988 trouxe importantes mudanças para o sistema sindical. Esse fato exigiu a atualização da primeira versão. Contudo, na parte histórica, relacionada à montagem do modelo corporativo, pouca coisa foi mexida.
O quarto estudo, “Lênin: e o problema da burocracia na URSS”, reproduz uma conferência que pronunciei, em 15 de novembro de 1987, no seminário: “Os setenta anos da Revolução Russa”, patrocinado pela Fundação Wilson Pinheiro. Essa conferência foi depois publicada pela revista Lua Nova, do CEDEC (Centro de Estudos de Cultura Contemporânea), no seu número 15, de outubro de 1988. Algumas das ideias comidas nesse artigo repetem as que formulei em outro ensaio redigido com a participação de Ottaviano De Fiore, sob o título: Lênin: capitalismo de Estado e burocracia (São Paulo, Perspectiva, 1978, col. Elos). Contudo, a conferência pronunciada na Fundação Wilson Pinheiro, em vários pontos, afasta-se do primeiro ensaio sobre Lênin e os primeiros anos da consolidação do poder soviético. Em primeiro lugar, a questão relacionada ao capitalismo de Estado foi deixada de lado; em segundo lugar, introduzi algumas informações relativas à situação da economia soviética entre os anos de 1918 e 1921 e, em terceiro lugar, interpreto de outra maneira as críticas de Lênin à burocracia. O ensaio de 1978 é mais descritivo e permanece colado aos textos de Lênin, que aparece, assim, como o grande crítico da burocracia no novo regime. Na conferência para a Fundação Wilson Pinheiro, contudo, interpreto o leninismo como um precursor do stalinismo. Além disso, Lênin é entendido não como um crítico geral da burocracia, mas como ideólogo da tecnocracia.
O último artigo, “Trabalhadores numa indústria automobilística: perfil social e participação sindical” reproduz com uma ou outra modificação de estilo, um estudo que foi apresentado na XI Reunião Anual da ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisas em Ciências Sociais), realizada em Águas de São Pedro em outubro de 1987.

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O primeiro, “A composição social das lideranças do PT”, foi escrito em março de 1989, e apresentado em abril no Colóquio Franco-Brasileiro de Ciências Sociais realizado em Paris. Esta é sua primeira publicação.
O segundo artigo, “Paradoxos do sindicalismo”, foi publicado no Jornal da Tarde, em 5 de outubro de 1985. Apenas uma ou outra correção foi introduzida.
Já não foi assim com o artigo “O sindicalismo corporativo no Brasil”, originalmente publicado no Jornal da Tarde, em 29 de novembro de 1980. Nesse caso, muita coisa foi alterada. Partes inteiras foram introduzidas e outras eliminadas. Ocorre que a Constituição de 1988 trouxe importantes mudanças para o sistema sindical. Esse fato exigiu a atualização da primeira versão. Contudo, na parte histórica, relacionada à montagem do modelo corporativo, pouca coisa foi mexida.
O quarto estudo, “Lênin: e o problema da burocracia na URSS”, reproduz uma conferência que pronunciei, em 15 de novembro de 1987, no seminário: “Os setenta anos da Revolução Russa”, patrocinado pela Fundação Wilson Pinheiro. Essa conferência foi depois publicada pela revista Lua Nova, do CEDEC (Centro de Estudos de Cultura Contemporânea), no seu número 15, de outubro de 1988. Algumas das ideias comidas nesse artigo repetem as que formulei em outro ensaio redigido com a participação de Ottaviano De Fiore, sob o título: Lênin: capitalismo de Estado e burocracia (São Paulo, Perspectiva, 1978, col. Elos). Contudo, a conferência pronunciada na Fundação Wilson Pinheiro, em vários pontos, afasta-se do primeiro ensaio sobre Lênin e os primeiros anos da consolidação do poder soviético. Em primeiro lugar, a questão relacionada ao capitalismo de Estado foi deixada de lado; em segundo lugar, introduzi algumas informações relativas à situação da economia soviética entre os anos de 1918 e 1921 e, em terceiro lugar, interpreto de outra maneira as críticas de Lênin à burocracia. O ensaio de 1978 é mais descritivo e permanece colado aos textos de Lênin, que aparece, assim, como o grande crítico da burocracia no novo regime. Na conferência para a Fundação Wilson Pinheiro, contudo, interpreto o leninismo como um precursor do stalinismo. Além disso, Lênin é entendido não como um crítico geral da burocracia, mas como ideólogo da tecnocracia.
O último artigo, “Trabalhadores numa indústria automobilística: perfil social e participação sindical” reproduz com uma ou outra modificação de estilo, um estudo que foi apresentado na XI Reunião Anual da ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisas em Ciências Sociais), realizada em Águas de São Pedro em outubro de 1987.

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