Financiamento Climático Para Adaptação No Brasil

Financiamento Climático Para Adaptação No Brasil busca enfatizar e mostrar formas de como somos capazes de amenizar os efeitos da mudança do clima.

O Acordo de Paris, criado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, sigla em inglês), é um marco histórico que une as nações em uma causa comum: empreender esforços ambiciosos para combater a mudança do clima e se adaptar a seus efeitos.

Os países que assinaram esse documento têm como compromisso manter, até o fim do século XXI, o aumento da temperatura média global bem abaixo dos 2°C, tentando limitar essa elevação a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

O acordo é um importante avanço tanto para a mitigação quanto para a adaptação à mudança do clima, uma vez que os impactos do aquecimento já são vistos em todo o planeta, de modo a exigir ações imediatas de redução de emissões, bem como de suas consequências.

Conforme destacado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) em 2013, a mudança do clima é um dos desafios mais complexos deste século e nenhum país está imune a seus efeitos.

À medida que o planeta aquece, os padrões de chuva e temperatura se modificam e eventos como secas, chuvas intensas, ondas de frio e de calor tornam-se mais frequentes, com impactos em todas as regiões do globo.

No Brasil, variações de temperatura e precipitação poderão provocar danos diversos em comunidades, ecossistemas e setores produtivos. No caso do setor industrial, haverá dois tipos de prejuízo.

Em primeiro lugar, o biofísico, como a escassez de matéria-prima, por causa de transformações na biodiversidade, na agricultura e no fornecimento de água, o que pode afetar diretamente a disponibilidade de insumos básicos para a indústria de transformação.

Em segundo lugar, o socioeconômico, como o encarecimento da matéria-prima, danos materiais à infraestrutura industrial, a interdição de vias de escoamento, a suspensão do fornecimento de energia e das vias de comunicação.

Atividades industriais em áreas sujeitas a enchentes, inundações, deslizamentos de terra, secas, aumentos no nível do mar, entre outras coisas, elevam o risco de desastres.

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Os países que assinaram esse documento têm como compromisso manter, até o fim do século XXI, o aumento da temperatura média global bem abaixo dos 2°C, tentando limitar essa elevação a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

O acordo é um importante avanço tanto para a mitigação quanto para a adaptação à mudança do clima, uma vez que os impactos do aquecimento já são vistos em todo o planeta, de modo a exigir ações imediatas de redução de emissões, bem como de suas consequências.

Conforme destacado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) em 2013, a mudança do clima é um dos desafios mais complexos deste século e nenhum país está imune a seus efeitos.

À medida que o planeta aquece, os padrões de chuva e temperatura se modificam e eventos como secas, chuvas intensas, ondas de frio e de calor tornam-se mais frequentes, com impactos em todas as regiões do globo.

No Brasil, variações de temperatura e precipitação poderão provocar danos diversos em comunidades, ecossistemas e setores produtivos. No caso do setor industrial, haverá dois tipos de prejuízo.

Em primeiro lugar, o biofísico, como a escassez de matéria-prima, por causa de transformações na biodiversidade, na agricultura e no fornecimento de água, o que pode afetar diretamente a disponibilidade de insumos básicos para a indústria de transformação.

Em segundo lugar, o socioeconômico, como o encarecimento da matéria-prima, danos materiais à infraestrutura industrial, a interdição de vias de escoamento, a suspensão do fornecimento de energia e das vias de comunicação.

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