Infraestrutura, Transportes E Mobilidade Territorial
pretende fazer uma abordagem histórica do processo de evolução das políticas e ações na área de infraestrutura, transportes e logística no Brasil. Visa mostrar os diagnósticos dos vários atores sociais e do próprio coordenador deste trabalho. Finalmente, a partir deles, serão apresentados desafios futuros e propostas. Este estudo não espera, todavia, configurar-se como um trabalho acadêmico, mas um estudo técnico-político.
O capítulo 1 tratará do período 1993-2013, em que ocorreram profundas modificações nessa área. O período será tratado em grandes tópicos. O capítulo 2 tratará do período 2003-2013, com mais detalhes. O capítulo 3, dos diagnósticos situacionais, geral e de cada modal, procurando apresentar a visão de cada ator relevante no do jogo social da logística de cargas e de passageiros.
O capítulo 4 apresentará os desafios declarados por esses atores e as respectivas propostas.
Infraestrutura, Transportes E Mobilidade Territorial pretender ser uma contribuição da Fundação Perseu Abramo para a sociedade brasileira, com vistas a um melhor entendimento de um assunto de extrema importância para o desenvolvimento do país. Foi elaborado para ser entendido como ponto de partida para a necessária reflexão e debate, com informações objetivas e com as diversas contradições, muitas vezes não explicitadas através da imprensa brasileira.
No período 2003-2006, a logística não foi tratada com a prioridade desejada, apesar das intenções e empenho da equipe que ocupou a Secretaria de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes (MT), no período 2004-2007. O máximo que conseguimos foi elaborar o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), mas que teve importante papel como referência para o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Entretanto, as infraestruturas de transportes sempre foram prioridade, colocando os aspectos logísticos em segundo plano, e isso foi parte das causas que levaram a nossa logística – de cargas e de passageiros – a ineficiências que se acumularam, até que o crescimento acelerado da nossa economia e do comércio exterior mostrassem esse erro de forma contundente.