
Os Construtores Do Império
- Ciências Sociais, Filosofia, História
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João Camilo De Oliveira Torres - Os Construtores Do Império: Ideais E Lutas Do Partido Conservador Brasileiro
O livro é um estudo do papel do conservadorismo na história brasileira, destacando a ação dos Saquaremas, como eram conhecidos os adeptos da corrente durante o Império.
Cobre o período compreendido desde o Primeiro Reinado até o início da República, detendo-se na vida partidária, no Ato Adicional (1834), nos ministérios do “Regresso” e da “Conciliação” (1840-1844) e na queda do Gabinete Zacarias (1868). Trata dos grandes livros, dos principais temas e dos paradoxos do conservadorismo, como a Abolição.
Escritor, historiador e jornalista, João Camilo de Oliveira Torres foi um original e dedicado estudioso dos problemas institucionais brasileiros. Suas obras representam sem dúvida uma grande contribuição para a historiografia nacional por abordar questões relacionadas à filosofia e à história do Brasil.
Os Construtores Do Império é uma obra de introdução às ideias e objetivos do conservadorismo no Brasil. No livro, João Camilo destaca a ação dos Saquaremas, adeptos do conservadorismo durante o período imperial, e faz um estudo dos temas e obras do pensamento conservador.
A ideia conservadora foi dignamente representada, no Brasil imperial, pelo Partido Conservador, cuja história é objeto deste livro. O Partido Conservador, apelidado “saquarema”, soube, com dignidade e seriedade, defender os ideais do conservadorismo na melhor acepção do vocábulo.
Sendo Partido Conservador, o nosso não era propriamente um partido reacionário, embora conhecesse alas realmente hostis a qualquer forma de progresso, ou então a transformações específicas, como, por exemplo, a Abolição, combatida, também, por alas declaradamente escravagistas de outros partidos, como o Liberal, isso sem falar na famosa discrição dos republicanos a respeito de um assunto cheio de ressonâncias desagradáveis.
A respeito da posição doutrinária dos conservadores, convém fixar uma distinção muito nítida: as bases gerais da democracia eram do mesmo modo admitidas por liberais e conservadores.
Heitor Lyra, muito lucidamente, registra o caráter igualmente “liberal” de ambos os partidos. Mais ainda, principalmente era um conservadorismo político, não social. Poderia ser, também, social, mas por acidente.
Numa tentativa de definição, poderemos dizer que o Partido Conservador lutava pela unidade nacional e considerava como instrumento adequado o conjunto de instituições consubstanciadas na Constituição de 25 de março de 1824.
Os conservadores admitiam que o sistema político, vigente no Brasil, sobre ser legítimo, era útil e vantajoso para o fim supremo: a unidade nacional fundada sobre a democracia liberal.
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