Dublinenses

James Joyce - Dublinenses

Uma das coletâneas de contos mais conhecida da língua inglesa, Dublinenses faz um retrato vívido e inclemente sobre a “boa e velha Dublin” do começo do século XX.

Essas quinze histórias, incluindo “Arábias”, “Graça” e “Os Mortos”, mergulham no coração da cidade natal de James Joyce, capturando não só a cadência da fala, mas também o realismo quase brutal dos sentimentos de seus habitantes.

A edição ainda inclui a história “O Velho Vigia”, escrita por Berkeley Campbell, que serviu de mote para que Joyce escrevesse o conto “As Irmãs”, que abre a coletânea.

Publicado pela primeira vez em 1914, Dublinenses decifra a vida da classe média católica da Irlanda, mas também lida com temas universais como decepções, frustrações e o despertar sexual.Joyce tinha 25 anos quando escreveu estes contos, considerados por muitos tanto um experimento literário quanto a obra mais acessível do autor.

Dublinenses é, de certa forma, o livro mais seguro de Joyce, aquele que provavelmente está mais próximo dos cânones da alta literatura de seu tempo. E, nesse sentido, talvez seja o livro mais perfeito de sua obra em prosa.

A maior glória de seus romances posteriores pode estar justamente no que eles têm de “imperfeição”, de arestas e de aparas. Mesmo assim, é incrível ler nestes contos a versão acabada, econômica, praticamente irretocável de Joyce, especialmente se levarmos em conta que, apesar de Dublinenses só ter sido publicado em 1914 (depois de uma verdadeira batalha que envolveu recusas, ameaças, livros queimados), seus contos foram na maioria escritos entre 1904 e meados de 1906. Ou seja, quando o autor tinha entre 22 e 24 anos.

Ele escreveu “Eveline”, um lindo exercício de habitar o outro e de viver outra consciência, ainda antes de completar 23 anos. O único texto de 1907 aqui é “Os mortos”, no qual Joyce parece ter atingido o ponto mais alto dessa sua prosa “convencional”. Foi o único conto a que o romancista russo Vladimir Nabokov deu uma nota A+ em suas aulas de análise literária. E não sem razão.

 

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

Dublinenses

James Joyce – Dublinenses

Uma das coletâneas de contos mais conhecida da língua inglesa, Dublinenses faz um retrato vívido e inclemente sobre a “boa e velha Dublin” do começo do século XX.

Essas quinze histórias, incluindo “Arábias”, “Graça” e “Os Mortos”, mergulham no coração da cidade natal de James Joyce, capturando não só a cadência da fala, mas também o realismo quase brutal dos sentimentos de seus habitantes.

A edição ainda inclui a história “O Velho Vigia”, escrita por Berkeley Campbell, que serviu de mote para que Joyce escrevesse o conto “As Irmãs”, que abre a coletânea.

Publicado pela primeira vez em 1914, Dublinenses decifra a vida da classe média católica da Irlanda, mas também lida com temas universais como decepções, frustrações e o despertar sexual.Joyce tinha 25 anos quando escreveu estes contos, considerados por muitos tanto um experimento literário quanto a obra mais acessível do autor.

Dublinenses é, de certa forma, o livro mais seguro de Joyce, aquele que provavelmente está mais próximo dos cânones da alta literatura de seu tempo. E, nesse sentido, talvez seja o livro mais perfeito de sua obra em prosa.

A maior glória de seus romances posteriores pode estar justamente no que eles têm de “imperfeição”, de arestas e de aparas. Mesmo assim, é incrível ler nestes contos a versão acabada, econômica, praticamente irretocável de Joyce, especialmente se levarmos em conta que, apesar de Dublinenses só ter sido publicado em 1914 (depois de uma verdadeira batalha que envolveu recusas, ameaças, livros queimados), seus contos foram na maioria escritos entre 1904 e meados de 1906. Ou seja, quando o autor tinha entre 22 e 24 anos.

Ele escreveu “Eveline”, um lindo exercício de habitar o outro e de viver outra consciência, ainda antes de completar 23 anos. O único texto de 1907 aqui é “Os mortos”, no qual Joyce parece ter atingido o ponto mais alto dessa sua prosa “convencional”. Foi o único conto a que o romancista russo Vladimir Nabokov deu uma nota A+ em suas aulas de análise literária. E não sem razão.

 

https://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-meninas-floydas-preta/

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog