Marx: Crise E Transição

Marx: Crise E Transição debate a crise e seus vários aspectos, assim como os desafios que o atual estágio do capitalismo impõe ao pensamento crítico.

Em 27 de outubro de 2005, na chamada Zona Sensível, por concentrar uma população pobre de 5 milhões de habitantes na periferia de Paris, uma perseguição policial a alguns jovens deu lugar a uma explosão de revoltas que durou 19 dias, com um saldo de 8.900 carros queimados.

Em 06 de agosto de 2011, após a morte de um jovem negro pela polícia em circunstâncias suspeitas, a periferia de Londres viveu três dias de revoltas com saques e depredações.

Em ambos os casos, uma operação policial aparentemente rotineira fez eclodir, sob a forma desorganizada e despolitizada de explosão de revolta, o sentimento de injustiça que o combate neoliberal à política de proteção social, fermenta nas periferias urbanas, onde o Estado burguês opera principalmente através do seu aparato repressivo.

Desde o primeiro momento, afrontando a nova palavra-de-ordem do fim da história, pesquisadores vinculados a departamentos e grupos de pesquisa de importantes universidades brasileiras e estrangeiras têm buscado enriquecer o arcabouço teórico crítico, aplicando o método do materialismo histórico ao estudo de acontecimentos como os acima citados, revisitando antigos temas e/ou propondo novos.

O grupo de pesquisa Cultura e Política do Mundo do Trabalho (CPMT) vem realizando o Seminário Internacional Teoria Política do Socialismo, desde 2005, com apoio do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas (DCPE) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Faculdade de Filosoia e Ciências (FFC/UNESP/Marília).

A quinta edição, realizada em agosto de 2013, teve como tema “Marx: Crise E Transição”, ocasião em que se debateu a crise e seus vários aspectos, assim como os desafios que o atual estágio do capitalismo impõe ao pensamento crítico e à prática política que visa à sua superação.

As reflexões que compõem Marx: Crise E Transição se debruçam sobre a análise das experiências socialistas do século XX, seus avanços, elementos de crise e dissolução, bem como, suas principais características.

A partir de instigantes análises, velhas e novas dúvidas são suscitadas, hipóteses aventadas, possibilitando o debate acadêmico – que em nada se assemelha ao academicismo – tão necessário ao tempo presente.

Tempo presente que traz consigo as novas experiências da América Latina, seus dilemas, suas conquistas, e a discussão dos processos históricos que o originaram.

Tais discussões foram tratadas pelos autores com o devido rigor crítico, que não fazem concessões à leitura dogmática do marxismo, mas que, igualmente, não se deixam iludir pelo “canto da sereia” do revisionismo, ou ainda, do “fim da história”.

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Em 27 de outubro de 2005, na chamada Zona Sensível, por concentrar uma população pobre de 5 milhões de habitantes na periferia de Paris, uma perseguição policial a alguns jovens deu lugar a uma explosão de revoltas que durou 19 dias, com um saldo de 8.900 carros queimados.

Em 06 de agosto de 2011, após a morte de um jovem negro pela polícia em circunstâncias suspeitas, a periferia de Londres viveu três dias de revoltas com saques e depredações.

Em ambos os casos, uma operação policial aparentemente rotineira fez eclodir, sob a forma desorganizada e despolitizada de explosão de revolta, o sentimento de injustiça que o combate neoliberal à política de proteção social, fermenta nas periferias urbanas, onde o Estado burguês opera principalmente através do seu aparato repressivo.

Desde o primeiro momento, afrontando a nova palavra-de-ordem do fim da história, pesquisadores vinculados a departamentos e grupos de pesquisa de importantes universidades brasileiras e estrangeiras têm buscado enriquecer o arcabouço teórico crítico, aplicando o método do materialismo histórico ao estudo de acontecimentos como os acima citados, revisitando antigos temas e/ou propondo novos.

O grupo de pesquisa Cultura e Política do Mundo do Trabalho (CPMT) vem realizando o Seminário Internacional Teoria Política do Socialismo, desde 2005, com apoio do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas (DCPE) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Faculdade de Filosoia e Ciências (FFC/UNESP/Marília).

A quinta edição, realizada em agosto de 2013, teve como tema “Marx: Crise E Transição”, ocasião em que se debateu a crise e seus vários aspectos, assim como os desafios que o atual estágio do capitalismo impõe ao pensamento crítico e à prática política que visa à sua superação.

As reflexões que compõem Marx: Crise E Transição se debruçam sobre a análise das experiências socialistas do século XX, seus avanços, elementos de crise e dissolução, bem como, suas principais características.

A partir de instigantes análises, velhas e novas dúvidas são suscitadas, hipóteses aventadas, possibilitando o debate acadêmico – que em nada se assemelha ao academicismo – tão necessário ao tempo presente.

Tempo presente que traz consigo as novas experiências da América Latina, seus dilemas, suas conquistas, e a discussão dos processos históricos que o originaram.

Tais discussões foram tratadas pelos autores com o devido rigor crítico, que não fazem concessões à leitura dogmática do marxismo, mas que, igualmente, não se deixam iludir pelo “canto da sereia” do revisionismo, ou ainda, do “fim da história”.

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