1917-2017: 100 Anos De Greve Geral

1917-2017: 100 Anos De Greve Geral - Escrita pelo jornalista Isaías Dalle, a publicação rememora – e comemora – o centenário da primeira greve geral fabril ocorrida no País, em julho de 1917, e registra a organização e a realização das greves gerais deste ano de 2017.
No ano do centenário da mobilização operária que reivindicava, entre outros direitos, o de sindicalização, jornada de oito horas semanais e proibição do trabalho infantil no período noturno, um governo golpista consegue aprovar uma legislação trabalhista que representa um retrocesso de, pelo menos, 100 anos.


Por isso, uma das propostas do livro é fazer a transição entre aquele período heróico inaugural e o momento que vivemos atualmente. A outra é convidar o leitor e a leitora a um debate já em curso: como o movimento dos trabalhadores e trabalhadoras organizados vai fazer frente aos ataques sofridos? Passado ou futuro?
Nestas páginas, escritas após profunda e longa pesquisa sobre as lutas da classe trabalhadora brasileira, a partir da Greve Geral de 1917, você vai conhecer os principais personagens, os enfrentamentos com os governos e a polícia; os operários mártires, assinados pela repressão, e a conquista do marco civilizatório de proteção aos trabalhadores e às trabalhadoras.
"O caixão foi carregado pelas mãos dos amigos, antigos ou recém-chegados, outra evidência de que ali se tratava de um enorme grupo de famélicos, pessoas em desespero. Naquele início de século, os cadáveres eram distinguidos pelo número de cavalos que puxavam os carros fúnebres; e, quanto mais enfeitados os cavalos, mais nobre o morto."
A descrição é do enterro do jovem sapateiro e militante anarquista José Martinez, 21 anos, uma das vítimas da greve geral que tomou conta de São Paulo de 9 a 16 de julho de 1917, uma referência histórica do movimento operário brasileiro, em tempos de direitos ameaçados e "reformas" da legislação. A estimativa é de que 10 mil pessoas acompanharam o féretro pelas ruas do centro paulistano até o Cemitério do Araçá, saindo da Rua Caetano Pinto, no Brás, um dos bairros mais antigos da cidade e onde se localiza atualmente a sede da CUT.

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– Escrita pelo jornalista Isaías Dalle, a publicação rememora – e comemora – o centenário da primeira greve geral fabril ocorrida no País, em julho de 1917, e registra a organização e a realização das greves gerais deste ano de 2017.
No ano do centenário da mobilização operária que reivindicava, entre outros direitos, o de sindicalização, jornada de oito horas semanais e proibição do trabalho infantil no período noturno, um governo golpista consegue aprovar uma legislação trabalhista que representa um retrocesso de, pelo menos, 100 anos.
Por isso, uma das propostas do livro é fazer a transição entre aquele período heróico inaugural e o momento que vivemos atualmente. A outra é convidar o leitor e a leitora a um debate já em curso: como o movimento dos trabalhadores e trabalhadoras organizados vai fazer frente aos ataques sofridos? Passado ou futuro?
Nestas páginas, escritas após profunda e longa pesquisa sobre as lutas da classe trabalhadora brasileira, a partir da Greve Geral de 1917, você vai conhecer os principais personagens, os enfrentamentos com os governos e a polícia; os operários mártires, assinados pela repressão, e a conquista do marco civilizatório de proteção aos trabalhadores e às trabalhadoras.
“O caixão foi carregado pelas mãos dos amigos, antigos ou recém-chegados, outra evidência de que ali se tratava de um enorme grupo de famélicos, pessoas em desespero. Naquele início de século, os cadáveres eram distinguidos pelo número de cavalos que puxavam os carros fúnebres; e, quanto mais enfeitados os cavalos, mais nobre o morto.”
A descrição é do enterro do jovem sapateiro e militante anarquista José Martinez, 21 anos, uma das vítimas da greve geral que tomou conta de São Paulo de 9 a 16 de julho de 1917, uma referência histórica do movimento operário brasileiro, em tempos de direitos ameaçados e “reformas” da legislação. A estimativa é de que 10 mil pessoas acompanharam o féretro pelas ruas do centro paulistano até o Cemitério do Araçá, saindo da Rua Caetano Pinto, no Brás, um dos bairros mais antigos da cidade e onde se localiza atualmente a sede da CUT.

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