Projeto E Revolução

Este livro apresenta uma crítica àquilo que se conhece por “teoria do design”, enquanto um conjunto contraditório de expressões ideológicas de classe.

O objetivo mais amplo desta obra é investigar a complexa natureza histórico-social da moderna atividade de concepção de mercadorias a que se convencionou chamar de design industrial. Ou, simplesmente, design.

Mais especificamente, o que se pretende é apresentar uma crítica àquilo que se conhece por “teoria do design”, enquanto um conjunto contraditório de expressões ideológicas de classe, a partir da convergência entre a crítica à Economia Política, tradição teórica iniciada por Marx e da teoria dos gestores presente no marxismo heterodoxo de João Bernardo, entre outros autores.

Ao se discutir design em tempos de espetáculo, é preciso ser muito cauteloso e preciso conceitualmente, devido à vulgarização que o termo vem sofrendo. Esse fenômeno ocorre na medida em que se acredita que design é um adjetivo que “valoriza” qualquer atividade econômica. Ao menos no senso comum com que se operam as práticas mercantis mais banais, animadas pelos modernos “gurus” do neocharlatanismo (ou, simplesmente, marketing).

Assim, aqueles que exercem design também surgem dotados de poderes místicos. É desta forma que qualquer bugiganga oferecida em propagandas televisivas logo assume uma aura irresistível de indispensabilidade, por se tratar de um produto “com design”. Além dos chamados hair designers, pois ser cabeleireiro já não é suficiente para atender aos refinados “desejos” próprios da posição de classe (ou “público-alvo”) de seus luxuosos clientes.

Trata-se de um tema ainda pouco explorado pela Sociologia, ao mesmo tempo em que esta atividade assume uma elevada relevância macroeconômica nas últimas décadas, apesar do uso indiscriminado do termo. Inúmeros levantamentos de dados econômicos têm mostrado o papel do design na “competitividade” internacional, principalmente após o início do processo conhecido como reestruturação produtiva, isto é, da ascensão do toyotismo como novo padrão de acumulação de capital.

Neste contexto, a componente cognitiva do trabalho – sua capacidade criativa, conceptiva e de gestão –, passa a ter um papel primordial elevando atividades criativas como o design a uma posição de destaque, dentro processo de valorização do capital.

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Mais especificamente, o que se pretende é apresentar uma crítica àquilo que se conhece por “teoria do design”, enquanto um conjunto contraditório de expressões ideológicas de classe, a partir da convergência entre a crítica à Economia Política, tradição teórica iniciada por Marx e da teoria dos gestores presente no marxismo heterodoxo de João Bernardo, entre outros autores.

Ao se discutir design em tempos de espetáculo, é preciso ser muito cauteloso e preciso conceitualmente, devido à vulgarização que o termo vem sofrendo. Esse fenômeno ocorre na medida em que se acredita que design é um adjetivo que “valoriza” qualquer atividade econômica. Ao menos no senso comum com que se operam as práticas mercantis mais banais, animadas pelos modernos “gurus” do neocharlatanismo (ou, simplesmente, marketing).

Assim, aqueles que exercem design também surgem dotados de poderes místicos. É desta forma que qualquer bugiganga oferecida em propagandas televisivas logo assume uma aura irresistível de indispensabilidade, por se tratar de um produto “com design”. Além dos chamados hair designers, pois ser cabeleireiro já não é suficiente para atender aos refinados “desejos” próprios da posição de classe (ou “público-alvo”) de seus luxuosos clientes.

Trata-se de um tema ainda pouco explorado pela Sociologia, ao mesmo tempo em que esta atividade assume uma elevada relevância macroeconômica nas últimas décadas, apesar do uso indiscriminado do termo. Inúmeros levantamentos de dados econômicos têm mostrado o papel do design na “competitividade” internacional, principalmente após o início do processo conhecido como reestruturação produtiva, isto é, da ascensão do toyotismo como novo padrão de acumulação de capital.

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