A Tirania Da Comunicação

Já pouco confiável, o sistema de informação está atualmente sujeito a uma revolução radical com o advento do digital e da multimídia, cujo alcance é comparado por alguns como da invenção da imprensa em 1440, por Gutemberg.


A articulação do telefone, do televisor e do computador dá origem a uma nova máquina de comunicação, interativa, fundada nas proezas do tratamento digital. Reunindo as performances e os diversos talentos de cada meio de comunicação separado, a multimídia e a Internet criam uma ruptura que poderia acabar revolucionando todo o campo da comunicação e talvez até o campo da economia: é o que o presidente americano, Bill Clinton, espera, ao lançar, desde 1994, o ambicioso projeto das auto−estradas eletrônicas para fortalecer os Estados Unidos em seu papel de primeiro no ranking das indústrias do futuro.
Conglomerados entre os mastodontes da telefonia, do cinema, da televisão, da publicidade, do vídeo, da TV a cabo e da informática estão em curso. Vendas, fusões e conglomerações se sucedem, colocando em jogo dezenas de milhões de dólares... Alguns sonham com um mercado perfeito da informação e da comunicação, totalmente integrado graças às redes eletrônicas e por satélites, sem fronteiras, funcionando em tempo real e continuamente; eles o imaginam construído sobre o modelo do mercado de capitais e de fluxos financeiros contínuos...
O principal modelo do futuro das comunicações é o êxito − real − da Internet, essa rede mundial de computadores que, ligados entre si por modens doravante sistematicamente integrados, podem dialogar e trocar informação. Criada nos Estados Unidos em 1969, sob a iniciativa do Pentágono, e imediatamente adotada pelos meios da contracultura americana, como também pela comunidade científica e universitária internacional, a Internet constitui um modelo de convivialidade telemática cada vez mais ameaçada pelos apetites econômicos dos grandes grupos industriais e midiáticos que estão de olho nos quase 140 milhões de usuários conectados, pessoas fascinadas com um ciberespaço imaterial.
A própria imprensa escrita não pode mais estar a salvo deste furacão de ambições desencadeado pela nova utopia tecnológica. A maioria dos grandes jornais já pertence a megagrupos de comunicação e os raros títulos ainda livres na Europa, cada vez mais dependentes da receita publicitária, estão doravante expostos a cobiça dos novos donos do mundo.

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Já pouco confiável, o sistema de informação está atualmente sujeito a uma revolução radical com o advento do digital e da multimídia, cujo alcance é comparado por alguns como da invenção da imprensa em 1440, por Gutemberg.
A articulação do telefone, do televisor e do computador dá origem a uma nova máquina de comunicação, interativa, fundada nas proezas do tratamento digital. Reunindo as performances e os diversos talentos de cada meio de comunicação separado, a multimídia e a Internet criam uma ruptura que poderia acabar revolucionando todo o campo da comunicação e talvez até o campo da economia: é o que o presidente americano, Bill Clinton, espera, ao lançar, desde 1994, o ambicioso projeto das auto−estradas eletrônicas para fortalecer os Estados Unidos em seu papel de primeiro no ranking das indústrias do futuro.
Conglomerados entre os mastodontes da telefonia, do cinema, da televisão, da publicidade, do vídeo, da TV a cabo e da informática estão em curso. Vendas, fusões e conglomerações se sucedem, colocando em jogo dezenas de milhões de dólares… Alguns sonham com um mercado perfeito da informação e da comunicação, totalmente integrado graças às redes eletrônicas e por satélites, sem fronteiras, funcionando em tempo real e continuamente; eles o imaginam construído sobre o modelo do mercado de capitais e de fluxos financeiros contínuos…
O principal modelo do futuro das comunicações é o êxito − real − da Internet, essa rede mundial de computadores que, ligados entre si por modens doravante sistematicamente integrados, podem dialogar e trocar informação. Criada nos Estados Unidos em 1969, sob a iniciativa do Pentágono, e imediatamente adotada pelos meios da contracultura americana, como também pela comunidade científica e universitária internacional, a Internet constitui um modelo de convivialidade telemática cada vez mais ameaçada pelos apetites econômicos dos grandes grupos industriais e midiáticos que estão de olho nos quase 140 milhões de usuários conectados, pessoas fascinadas com um ciberespaço imaterial.
A própria imprensa escrita não pode mais estar a salvo deste furacão de ambições desencadeado pela nova utopia tecnológica. A maioria dos grandes jornais já pertence a megagrupos de comunicação e os raros títulos ainda livres na Europa, cada vez mais dependentes da receita publicitária, estão doravante expostos a cobiça dos novos donos do mundo.

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