Quem foi Getúlio, o que fez, o que pensava? Tudo isto está explicado em Vargas, uma biografia política, de maneira objetiva e clara.
Neste livro, Hélio Silva compõe um quadro da participação de Getúlio Vargas na política brasileira, dando ao leitor um perfil deste grande personagem através de suas idéias.
Vargas, uma biografia política é composto de uma completa cronologia, uma biografia do estadista e uma seleção de pronunciamentos e discursos que expõem o pensamento político de Getúlio em suas próprias palavras. O livro também reproduz o célebre texto da carta-testamento de Vargas, de agosto de 1954, em que o estadista explica que, através do gesto radical do suicídio, sai “da vida para entrar na História”.
O grande historiador Hélio Silva (1904-1995) dedicou grande parte de sua vida ao estudo apaixonado da figura de Getúlio Vargas e de sua passagem pela política brasileira. A prova disso é a monumental obra O ciclo de Vargas, uma série em dezesseis volumes, em que a história brasileira da conturbada primeira metade do século 20 é narrada minuciosamente, desde antes da revolta de 1922 até a morte de Vargas.
Getúlio Dorneles Vargas nasceu a 19 de abril de 1883, na pequena cidade de São Borja, à margem do rio Uruguai, na fronteira com a Argentina. Fundação jesuítica do século XVII,
a missão foi plantada na paisagem monótona dos pampas seguindo a linha arquitetônica característica: a praça principal, quadrada, ladeada pela igreja de uma torre e casas acachapadas de janelas largas e telhados de beirais. Nessa praça ainda existe a casa onde nasceu Getúlio. Era propriedade de um irmão de sua mãe, onde se hospedava seu pai, Manoel do Nascimento Vargas, herói da guerra do Paraguai.
Um de seus biógrafos – Paulo Frischauer – escreveu que a criança que nasceu deveria ter sido registrada sob o nome de Getúlio Dorneles Bueno. Pois quando José de Vargas Bueno, descendendo do bandeirante Francisco de Paula Bueno e da espanhola Ana Joaquina de Vargas, radicou-se na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, já havia decidido esquecer o sobrenome de seu pai. Este, segundo constava das crônicas familiares, não se havia comportado como um autêntico cavalheiro com Dona Ana Joaquina.
Manoel do Nascimento Vargas negava o fato, justificando, sem muita convicção, a mudança do sobrenome por algumas razões de ordem migratória. Ignora-se se foi ele próprio, republicano desde a juventude, ou José Evaristo quem aboliu-o de indicativo de nobreza que antecedia o Vargas.
Vargas: Uma Biografia Política
- Biografia, Ciências Sociais, História
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