Sociobiodiversidade Da Reserva De Desenvolvimento Sustentável Amanã (1998-2018)

Sociobiodiversidade Da Reserva Amanã registra o longo processo de produção e acúmulo de conhecimento sobre esta importante área de proteção ambiental.

Sociobiodiversidade Da Reserva Amanã é uma obra que registra e resume o longo processo de produção e acúmulo de conhecimento sobre esta importante área de proteção ambiental, situada no estado do Amazonas, resultante da atuação de pesquisadores do Instituto Mamirauá desde a sua criação.

A Reserva Amanã, uma das maiores do país na categoria Reserva de Desenvolvimento Sustentável, foi criada na última década do século XX, já em resposta à demanda dos moradores locais, finalmente reconhecida e aprovada por autoridades do governo do estado e por membros da Assembleia Legislativa amazonense.

Esta antiga reivindicação dos moradores de Amanã, sobretudo daquelas comunidades localizadas às margens do lago de mesmo nome, foi provavelmente resultado da forte atuação de religiosos que, à época, dedicavam grande esforço ao empoderamento dos habitantes de pequenos assentamentos ribeirinhos de toda a região em torno de Tefé.

As ações coletivas, ou comunitárias, conforme denominação adotada pelo movimento de preservação naquele período, mostraram-se mais eficientes ou até mesmo as únicas capazes de viabilizar a resistência e as ações de proteção empreendidas por aquelas populações locais contra a pressão de agentes econômicos externos.

Estes, mais poderosos e organizados, buscavam o controle de territórios e dos recursos naturais por eles explorados em detrimento dos interesses dos moradores ribeirinhos.

Assim, seguindo o exemplo da vizinha Reserva Mamirauá, instituída poucos anos antes, a criação da RDSA atendia a um desejo coletivo de empoderamento e resistência da população local.

A paulatina consolidação da RDSA vem ocorrendo intimamente associada às parcerias firmadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), instituição de pesquisa supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com diversos órgãos da gestão ambiental do Amazonas, e que vieram se sucedendo ao longo destas duas décadas.

Esta relação foi estabelecida por meio de sucessivos termos de apoio à gestão de Amanã, que permitiram o desenvolvimento de inúmeros projetos de pesquisa, de monitoramento e de extensão naquela importante área.

Ações de geração de renda e partição equânime de benefícios foram postas em prática, juntamente ao contínuo esforço científico para melhor compreender aquele ambiente tão único.

É exatamente este esforço científico que gerou, entre muitos outros produtos relevantes, os textos que integram este livro. Ele está organizado em três sessões distintas.

A primeira, composta de seis capítulos, trata dos aspectos físicos e biológicos da RDSA. A segunda seção, com cinco capítulos, discute aspectos socioeconômicos e demográficos das populações que vivem na Reserva. A terceira e última seção, também formada por cinco capítulos, apresenta aspectos relacionados ao uso dos recursos naturais em Amanã.

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Sociobiodiversidade Da Reserva Amanã registra o longo processo de produção e acúmulo de conhecimento sobre esta importante área de proteção ambiental.

Sociobiodiversidade Da Reserva Amanã é uma obra que registra e resume o longo processo de produção e acúmulo de conhecimento sobre esta importante área de proteção ambiental, situada no estado do Amazonas, resultante da atuação de pesquisadores do Instituto Mamirauá desde a sua criação.

A Reserva Amanã, uma das maiores do país na categoria Reserva de Desenvolvimento Sustentável, foi criada na última década do século XX, já em resposta à demanda dos moradores locais, finalmente reconhecida e aprovada por autoridades do governo do estado e por membros da Assembleia Legislativa amazonense.

Esta antiga reivindicação dos moradores de Amanã, sobretudo daquelas comunidades localizadas às margens do lago de mesmo nome, foi provavelmente resultado da forte atuação de religiosos que, à época, dedicavam grande esforço ao empoderamento dos habitantes de pequenos assentamentos ribeirinhos de toda a região em torno de Tefé.

As ações coletivas, ou comunitárias, conforme denominação adotada pelo movimento de preservação naquele período, mostraram-se mais eficientes ou até mesmo as únicas capazes de viabilizar a resistência e as ações de proteção empreendidas por aquelas populações locais contra a pressão de agentes econômicos externos.

Estes, mais poderosos e organizados, buscavam o controle de territórios e dos recursos naturais por eles explorados em detrimento dos interesses dos moradores ribeirinhos.

Assim, seguindo o exemplo da vizinha Reserva Mamirauá, instituída poucos anos antes, a criação da RDSA atendia a um desejo coletivo de empoderamento e resistência da população local.

A paulatina consolidação da RDSA vem ocorrendo intimamente associada às parcerias firmadas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), instituição de pesquisa supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com diversos órgãos da gestão ambiental do Amazonas, e que vieram se sucedendo ao longo destas duas décadas.

Esta relação foi estabelecida por meio de sucessivos termos de apoio à gestão de Amanã, que permitiram o desenvolvimento de inúmeros projetos de pesquisa, de monitoramento e de extensão naquela importante área.

Ações de geração de renda e partição equânime de benefícios foram postas em prática, juntamente ao contínuo esforço científico para melhor compreender aquele ambiente tão único.

É exatamente este esforço científico que gerou, entre muitos outros produtos relevantes, os textos que integram este livro. Ele está organizado em três sessões distintas.

A primeira, composta de seis capítulos, trata dos aspectos físicos e biológicos da RDSA. A segunda seção, com cinco capítulos, discute aspectos socioeconômicos e demográficos das populações que vivem na Reserva. A terceira e última seção, também formada por cinco capítulos, apresenta aspectos relacionados ao uso dos recursos naturais em Amanã.

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