As Mentiras Na Propaganda E Na Publicidade

A propaganda e a publicidade têm a função de modificar a conduta das pessoas e dos grupos a que se dirigem. Um dos principais meios que para isso utilizam é dar informações, ou escondê-las. O problema prático é saber em que medida as informações que nos oferecem são verdadeiras ou falsas.
Guy Durandin acredita que a propaganda e a publicidade não se reduzem à mentira. Mas reuniu um grande número de casos envolvendo mentiras e analisou seus procedimentos.
Se as pessoas que desejam dirigir as outras pudessem se fazer obedecer cegamente, não haveria necessidade da propaganda nem da publicidade. Elas simplesmente diriam: “Combatam aquele inimigo”.


Ou então: “Comprem estes produtos”. Mas, em geral, as pessoas não se contentam em obedecer; sempre pedem alguma coisa em troca do que é solicitado.
A propaganda e a publicidade têm por objetivo modificar a conduta das pessoas por meio da persuasão, quer dizer, sem parecer obrigá-las.
Um dos principais meios que usam para isso é a informação: divulgando falsas informações, ou simplesmente selecionando as informações, modificam o julgamento de seus interlocutores sobre as coisas e, através disso, até sua conduta.
A propaganda e a publicidade não se reduzem à mentira. Podem utilizar uma ampla gama de procedimentos. Mas a mentira é provavelmente a mais eficaz, pois, quando tem êxito, passa despercebida. Isto faz parte de sua própria definição.
Quando um propagandista apela para os sentimentos, por exemplo seu patriotismo, você percebe que ele tenta influenciá-lo e talvez fique de sobreaviso. Mas, quando ele esconde um fato, e não se dispõe de outros meios para conhecer esse fato, é impossível se defender.
Acreditamos ter uma opinião formada, quando na verdade não possuímos os dados para tanto.
Quando iniciamos esta obra, tínhamos o propósito de tratar do conjunto da propaganda e da publicidade. Mas verificamos, ao analisar as diversas formas da mentira, que era impossível fazê-lo em um número reduzido de páginas. Decidimos então dedicar todo o livro à mentira. Mais tarde faremos uma ou mais obras sobre os problemas e os processos que não tratamos nesta.
O objetivo da presente obra é profilático. De fato, a mentira é com exceção das mentiras caridosas uma arma. Ela pode ser empregada tanto pelos fracos como pelos fortes e, nos dois casos, a título ofensivo ou defensivo. Mas consiste sempre em colocar o adversário num estado de fraqueza relativa.
Atualmente, a propaganda e a publicidade são cuidadosamente elaboradas por profissionais que, quando recorrem à mentira, trabalham com toda a competência. Se quisermos nos defender da mentira, é necessário que conheçamos seus processos.
É para isso que pode servir a análise que efetuamos, e cujos resultados relatamos aqui.

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Guy Durandin acredita que a propaganda e a publicidade não se reduzem à mentira. Mas reuniu um grande número de casos envolvendo mentiras e analisou seus procedimentos.
Se as pessoas que desejam dirigir as outras pudessem se fazer obedecer cegamente, não haveria necessidade da propaganda nem da publicidade. Elas simplesmente diriam: “Combatam aquele inimigo”.
Ou então: “Comprem estes produtos”. Mas, em geral, as pessoas não se contentam em obedecer; sempre pedem alguma coisa em troca do que é solicitado.
A propaganda e a publicidade têm por objetivo modificar a conduta das pessoas por meio da persuasão, quer dizer, sem parecer obrigá-las.
Um dos principais meios que usam para isso é a informação: divulgando falsas informações, ou simplesmente selecionando as informações, modificam o julgamento de seus interlocutores sobre as coisas e, através disso, até sua conduta.
A propaganda e a publicidade não se reduzem à mentira. Podem utilizar uma ampla gama de procedimentos. Mas a mentira é provavelmente a mais eficaz, pois, quando tem êxito, passa despercebida. Isto faz parte de sua própria definição.
Quando um propagandista apela para os sentimentos, por exemplo seu patriotismo, você percebe que ele tenta influenciá-lo e talvez fique de sobreaviso. Mas, quando ele esconde um fato, e não se dispõe de outros meios para conhecer esse fato, é impossível se defender.
Acreditamos ter uma opinião formada, quando na verdade não possuímos os dados para tanto.
Quando iniciamos esta obra, tínhamos o propósito de tratar do conjunto da propaganda e da publicidade. Mas verificamos, ao analisar as diversas formas da mentira, que era impossível fazê-lo em um número reduzido de páginas. Decidimos então dedicar todo o livro à mentira. Mais tarde faremos uma ou mais obras sobre os problemas e os processos que não tratamos nesta.
O objetivo da presente obra é profilático. De fato, a mentira é com exceção das mentiras caridosas uma arma. Ela pode ser empregada tanto pelos fracos como pelos fortes e, nos dois casos, a título ofensivo ou defensivo. Mas consiste sempre em colocar o adversário num estado de fraqueza relativa.
Atualmente, a propaganda e a publicidade são cuidadosamente elaboradas por profissionais que, quando recorrem à mentira, trabalham com toda a competência. Se quisermos nos defender da mentira, é necessário que conheçamos seus processos.
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