O Convergir Da Vontade Humana A Deus

A obra analisa como, na perspectiva agostiniana, devemos convergir a vontade humana a Deus, único meio de se alcançar a Verdadeira felicidade

A procura do homem, por si mesmo, é, simultaneamente, a procura de Deus; só no seu interior o homem pode encontrar Deus e só em Deus o homem encontra a sua “Verdadeira Felicidade”. Assim, no contexto da metafísica cristã agostiniana, o agir ético não é apenas uma exigência social, mas, sobretudo, um agir em conformidade com aquilo para o qual o homem fora criado – Deus.

Entretanto, mesmo tendo certeza do que deve buscar, acontece que o homem não é um anjo ou querubim, mas um ser concreto, que vive neste mundo, daí, como conciliar a felicidade temporal, proporcionada pelos bens temporais, mutáveis e corruptíveis, e a “Verdadeira Felicidade”, que se encontra em Deus, imutável e eterno? De que forma o homem deve agir neste mundo, em meio aos bens materiais, em vista dos bens eternos?

Soma-se a este problema uma segunda questão emblemática, que este homem, envolto neste mundo concreto, é, para Agostinho, um ser decaído, por conta das consequências do pecado original, que não pode, por conta própria agir conforma deve, ou em conformidade com aquilo para o qual fora criado – Deus.

O cerne do problema/solução que Gracielle Coutinho disserta na presente obra, que é, por sua vez, o grande objetivo de todo aquele que adentra no estudo da ética do dever, a saber: como, na perspectiva agostiniana, devemos “convergir a vontade humana a Deus”, único meio de se alcançar a “Verdadeira felicidade”.

Pois - diz a autora na Introdução de seu trabalho -, “dada a sua condição debilitada devido ao pecado original, nem tudo a que a vontade apetece lhe convém e, mesmo quando quer o que se deve não o pode realizar sozinha (cf. Conf., X, 23), pois o simples querer não lhe concede o poder”.

Ou seja, a introdução do pecado original na discussão em torno da relação entre o livre arbítrio humano e o problema do mal, levou Agostinho a estabelecer, progressivamente, uma distinção entre os conceitos de livre arbítrio e liberdade, que comporta em si três níveis, tendo como pano de fundo a distinção entre o querer e o poder. 

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A obra analisa como, na perspectiva agostiniana, devemos convergir a vontade humana a Deus, único meio de se alcançar a Verdadeira felicidade

A procura do homem, por si mesmo, é, simultaneamente, a procura de Deus; só no seu interior o homem pode encontrar Deus e só em Deus o homem encontra a sua “Verdadeira Felicidade”. Assim, no contexto da metafísica cristã agostiniana, o agir ético não é apenas uma exigência social, mas, sobretudo, um agir em conformidade com aquilo para o qual o homem fora criado – Deus.

Entretanto, mesmo tendo certeza do que deve buscar, acontece que o homem não é um anjo ou querubim, mas um ser concreto, que vive neste mundo, daí, como conciliar a felicidade temporal, proporcionada pelos bens temporais, mutáveis e corruptíveis, e a “Verdadeira Felicidade”, que se encontra em Deus, imutável e eterno? De que forma o homem deve agir neste mundo, em meio aos bens materiais, em vista dos bens eternos?

Soma-se a este problema uma segunda questão emblemática, que este homem, envolto neste mundo concreto, é, para Agostinho, um ser decaído, por conta das consequências do pecado original, que não pode, por conta própria agir conforma deve, ou em conformidade com aquilo para o qual fora criado – Deus.

O cerne do problema/solução que Gracielle Coutinho disserta na presente obra, que é, por sua vez, o grande objetivo de todo aquele que adentra no estudo da ética do dever, a saber: como, na perspectiva agostiniana, devemos “convergir a vontade humana a Deus”, único meio de se alcançar a “Verdadeira felicidade”.

Pois – diz a autora na Introdução de seu trabalho -, “dada a sua condição debilitada devido ao pecado original, nem tudo a que a vontade apetece lhe convém e, mesmo quando quer o que se deve não o pode realizar sozinha (cf. Conf., X, 23), pois o simples querer não lhe concede o poder”.

Ou seja, a introdução do pecado original na discussão em torno da relação entre o livre arbítrio humano e o problema do mal, levou Agostinho a estabelecer, progressivamente, uma distinção entre os conceitos de livre arbítrio e liberdade, que comporta em si três níveis, tendo como pano de fundo a distinção entre o querer e o poder. 

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