Educação Escolar Indígena No Século XXI

Educação Escolar Indígena No Século XX traz um amplo cenário das ideias e ações levadas a cabo em torno da ideia de uma educação indígena intercultural.

Educação Escolar Indígena No Século XXI: Encantos E Desencantos traz ao público leitor indígena e não indígena o amplo cenário das ideias e ações levadas a cabo em torno da ideia de uma educação indígena intercultural bilíngue e diferenciada por escolas vinculadas aos sistemas de educação (municipais e estaduais principalmente, mas também federal) no Brasil ao longo dos primeiros anos do século XXI.

Seu autor, Gersem José dos Santos Luciano Baniwa, é um ator privilegiado nos processos que compuseram este cenário: liderança e professor indígena, foi Secretário de Educação do município de São Gabriel da Cachoeira (AM), dirigente de organizações indígenas, gerente técnico de projetos de cooperação internacional para os povos indígenas.

Além dessas posições, foi integrante do Conselho Nacional de Educação, Coordenador Geral de Educação Escolar Indígena na extinta Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e, durante seu mandato, organizou a I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (2009).

Tais funções, Gersem Baniwa ocupou enquanto se graduava em Filosofia e depois se pós-graduava com mestrado e doutorado (na Universidade de Brasília) em Antropologia, tornando-se o primeiro indígena a ter o título de doutor em Antropologia no Brasil, o que lhe facultou fazer concurso e passar a professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas.

Neste trajeto, Gersem Baniwa construiu uma reflexão própria e de significativa importância no cenário intelectual brasileiro, seja sobre o movimento indígena e a visão dos brancos acerca do mesmo, seja sobre os planos e práticas da educação escolar indígena tais como levados a cabo neste período.

Em livro resultante da sua tese de doutorado, “Educação para manejo do mundo”, o autor apresentou uma importante reflexão sobre práticas educacionais e processos formativos nos contextos específicos interculturais e multilinguísticos do Alto Rio Negro na construção da chamada “educação escolar indígena intercultural bilíngue diferenciada e de qualidade”, o que já fazia repensar uma série de verdades tomadas muitas como autoevidentes e autoexplicativas.

O subtítulo do presente livro — encantos e desencantos — nos sinaliza para as conquistas e para os problemas do extenso (e precário, nos seus meios de realização concretos) trabalho de construção das políticas públicas de educação indígena, que na década de 2000 começou a ganhar forma no MEC, rumo a um possível sistema de educação indígena. São reflexões que passam desde aspectos da participação social e do respeito às especificidades até as dificuldades logísticas, políticas e financeiras.

Dá-nos assim o senso da realidade vivida, e não o horizonte programático e do desiderato, tão comum nos textos que versam sobre educação escolar indígena.

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Educação Escolar Indígena No Século XX traz um amplo cenário das ideias e ações levadas a cabo em torno da ideia de uma educação indígena intercultural.

Educação Escolar Indígena No Século XXI: Encantos E Desencantos traz ao público leitor indígena e não indígena o amplo cenário das ideias e ações levadas a cabo em torno da ideia de uma educação indígena intercultural bilíngue e diferenciada por escolas vinculadas aos sistemas de educação (municipais e estaduais principalmente, mas também federal) no Brasil ao longo dos primeiros anos do século XXI.

Seu autor, Gersem José dos Santos Luciano Baniwa, é um ator privilegiado nos processos que compuseram este cenário: liderança e professor indígena, foi Secretário de Educação do município de São Gabriel da Cachoeira (AM), dirigente de organizações indígenas, gerente técnico de projetos de cooperação internacional para os povos indígenas.

Além dessas posições, foi integrante do Conselho Nacional de Educação, Coordenador Geral de Educação Escolar Indígena na extinta Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e, durante seu mandato, organizou a I Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (2009).

Tais funções, Gersem Baniwa ocupou enquanto se graduava em Filosofia e depois se pós-graduava com mestrado e doutorado (na Universidade de Brasília) em Antropologia, tornando-se o primeiro indígena a ter o título de doutor em Antropologia no Brasil, o que lhe facultou fazer concurso e passar a professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas.

Neste trajeto, Gersem Baniwa construiu uma reflexão própria e de significativa importância no cenário intelectual brasileiro, seja sobre o movimento indígena e a visão dos brancos acerca do mesmo, seja sobre os planos e práticas da educação escolar indígena tais como levados a cabo neste período.

Em livro resultante da sua tese de doutorado, “Educação para manejo do mundo”, o autor apresentou uma importante reflexão sobre práticas educacionais e processos formativos nos contextos específicos interculturais e multilinguísticos do Alto Rio Negro na construção da chamada “educação escolar indígena intercultural bilíngue diferenciada e de qualidade”, o que já fazia repensar uma série de verdades tomadas muitas como autoevidentes e autoexplicativas.

O subtítulo do presente livro — encantos e desencantos — nos sinaliza para as conquistas e para os problemas do extenso (e precário, nos seus meios de realização concretos) trabalho de construção das políticas públicas de educação indígena, que na década de 2000 começou a ganhar forma no MEC, rumo a um possível sistema de educação indígena. São reflexões que passam desde aspectos da participação social e do respeito às especificidades até as dificuldades logísticas, políticas e financeiras.

Dá-nos assim o senso da realidade vivida, e não o horizonte programático e do desiderato, tão comum nos textos que versam sobre educação escolar indígena.

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