A Alma E As Formas

Os textos de A Alma E As Formas representam uma das mais originais e provocadoras contribuições teóricas do começo do século XX.

Os escritos que compõem A Alma E As Formas não apenas asseguraram ao jovem Lukács – junto a autores do porte de Karl Kraus e Rudolf Kassner, Walter Benjamin e Ernst Bloch, Siegfried Kracauer e Theodor Adorno – um lugar proeminente numa época de florescimento único da forma ensaística na Europa Central, como também representam uma das mais originais e provocadoras contribuições teóricas do começo do século XX.

Expressão de uma crise pessoal e, ao mesmo tempo, de um empenho em decifrar um ponto de inflexão na história da cultura moderna, A Alma E As Formas exerceu influência sobre o Thomas Mann de Morte em Veneza, o Benjamin de Origem do drama trágico alemão e o Bloch de O espírito da utopia.

Estilisticamente brilhantes, os ensaios lukácsianos também chamam a atenção pelas questões levantadas em torno da teoria dos gêneros literários, tal como evidenciam as reflexões sobre a tragédia, a novela e a própria forma do ensaio.

Opondo-se tanto à estreiteza de perspectivas do positivismo como à trivialidade da crítica impressionista, o jovem Lukács desenvolve aqui uma perspectiva teórica sutil e radical. Ninguém conseguiu a um só tempo compreender e encarnar tão profundamente a essência do ensaio quanto o autor de A Alma E As Formas.

Georg Lukács foi um importante filósofo e crítico literário do século XX. As duas \primeiras décadas de sua produção, que incluem A Alma E As Formas, Teoria Do Romance E História e Consciência De Classe, correspondem a um período de sucessivas crises e reviravoltas, bem como um período de intenso diálogo com os grandes pensadores de sua geração, tais como Ernst Bloch, Georg Simmel e Max Weber.

Assinalando uma guinada decisiva em sua trajetória, a adesão ao Partido Comunista, entre 1918 e 1919, lhe abrirá caminho para uma reformulação de pressupostos que só seria consumada em 1930, quando, após a leitura dos manuscritos do jovem Marx, ocorre sua conversão definitiva ao materialismo.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

A Alma E As Formas

Os textos de A Alma E As Formas representam uma das mais originais e provocadoras contribuições teóricas do começo do século XX.

Os escritos que compõem A Alma E As Formas não apenas asseguraram ao jovem Lukács – junto a autores do porte de Karl Kraus e Rudolf Kassner, Walter Benjamin e Ernst Bloch, Siegfried Kracauer e Theodor Adorno – um lugar proeminente numa época de florescimento único da forma ensaística na Europa Central, como também representam uma das mais originais e provocadoras contribuições teóricas do começo do século XX.

Expressão de uma crise pessoal e, ao mesmo tempo, de um empenho em decifrar um ponto de inflexão na história da cultura moderna, A Alma E As Formas exerceu influência sobre o Thomas Mann de Morte em Veneza, o Benjamin de Origem do drama trágico alemão e o Bloch de O espírito da utopia.

Estilisticamente brilhantes, os ensaios lukácsianos também chamam a atenção pelas questões levantadas em torno da teoria dos gêneros literários, tal como evidenciam as reflexões sobre a tragédia, a novela e a própria forma do ensaio.

Opondo-se tanto à estreiteza de perspectivas do positivismo como à trivialidade da crítica impressionista, o jovem Lukács desenvolve aqui uma perspectiva teórica sutil e radical. Ninguém conseguiu a um só tempo compreender e encarnar tão profundamente a essência do ensaio quanto o autor de A Alma E As Formas.

Georg Lukács foi um importante filósofo e crítico literário do século XX. As duas \primeiras décadas de sua produção, que incluem A Alma E As Formas, Teoria Do Romance E História e Consciência De Classe, correspondem a um período de sucessivas crises e reviravoltas, bem como um período de intenso diálogo com os grandes pensadores de sua geração, tais como Ernst Bloch, Georg Simmel e Max Weber.

Assinalando uma guinada decisiva em sua trajetória, a adesão ao Partido Comunista, entre 1918 e 1919, lhe abrirá caminho para uma reformulação de pressupostos que só seria consumada em 1930, quando, após a leitura dos manuscritos do jovem Marx, ocorre sua conversão definitiva ao materialismo.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog